"A Jornada
Mundial da Juventude (JMJ) Rio 2013 é um evento único, de grandes
proporções e se diferencia pelo aspecto humano, já que busca promover
reflexões que visam a construção de uma sociedade mais justa e
fraterna", diz a nota oficial do Comitê Organizador Local (COL) da JMJ
Rio 2013 com o posicionamento do órgão em relação ao custo do evento que
será realizado no Rio de Janeiro na próxima semana, entre os dias 23 e
28 de julho, com a presença de milhares de jovens de várias partes do
mundo, e também com a presença do Papa Francisco, o primeiro Papa
latino-americano, em sua primeira viagem apostólica internacional.
Segundo a nota,
serão gerados mais de 20 mil empregos diretos com a realização do
evento, estimando um impacto econômico de mais de meio bilhão de reais.
"Para sua realização são necessárias inúmeras parcerias. As fontes de
financiamento da JMJ vão desde patrocínios privados a doações de pessoas
físicas", afirma.
Para o COL, o
custo total da organização do evento ainda está sendo definido e é
variável em função do número final de participantes e inscritos. A
estimativa do órgão é que o custo fique entre R$ 320 e R$ 350 milhões.
"Cerca de 70% desse custo será viabilizado pelas contribuições dos
peregrinos, que variam entre R$ 106 e R$ 600. O custo da JMJ é
viabilizado também através de doações espontâneas, produtos licenciados
que geram royalties para o evento, patrocínios e parcerias", diz a nota.
O Comitê
Organizador Local sublinha seus atuais patrocinadores: Bradesco, Itaú,
Santander, Ferrero, Estácio, Nestlé, McDonald's e as agências Tam
Viagens e Havas. A nota afirma que estes patrocinadores aparecem de
diferentes maneiras com investimentos em dinheiro, prestação de serviços
e uso de seus produtos no evento. "Até o momento cerca de R$ 20 milhões
foram arrecadados entre patrocínios e eventos de arrecadação promovidos
pela JMJ (como Feijoada JMJ, coletas, rifas, venda de produtos, etc)".
"A participação
do poder público na JMJ Rio 2013 se dará nas questões de sua
competência que envolvem a visita de um chefe de Estado, além de
questões gerais da realização do evento como logística, mobilidade
urbana, segurança pública, transporte, comunicação e assistência ao
peregrino. Bem como a disponibilização de espaços para acolher
peregrinos", disse a nota em alusão à onda de discussão que se tem
gerado pelos possíveis gastos públicos com a vinda do Papa ao Brasil na
próxima semana.
Por fim, a nota
cita a última Jornada Mundial da Juventude, que ocorreu em 2011 na
Espanha, onde o impacto econômico foi de aproximadamente 920 milhões de
reais e foram gerados 3 mil postos de trabalho em Madri e 5 mil no
território espanhol. "Soma-se à questão financeira o impacto sobre a
imagem do Rio de Janeiro e do Brasil no mundo, gerando um valor
econômico, principalmente turístico", conclui o posicionamento. (VH)
Da redação do Portal Ecclesia.
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