Este ano celebramos o XXIII Dia mundial do doente sobre o tema: «Fé e caridade – “também nós devemos dar a vida pelos irmãos”» (1 Jo
3, 16). Este dia, instituído pelo Papa João Paulo II na memória
litúrgica da Bem-Aventurada Virgem de Lourdes, leva-nos a imitar Maria,
nossa Mãe, mulher de fé, ao acolher a luz de Deus, que nos permite olhar
para cada um dos nossos irmãos doentes como ela, com os olhos de
Cristo.
Nesta ocasião o Papa Francisco dirigiu à
Igreja, e de modo particular às pessoas doentes e a quantos lhes
prestam assistência e cuidado, uma mensagem na qual entre outras coisas,
escreveu: «A Igreja reconhece em vós, queridos doentes, uma presença
especial de Cristo sofredor. É assim: ao lado, aliás, dentro do nosso
sofrimento está o de Jesus, que juntamente connosco carrega o peso e
revela o seu sentido. Quando o Filho de Deus subiu à cruz destruiu a
solidão do sofrimento e iluminou a sua escuridão. Assim estamos diante
do mistério do amor de Deus por nós, que nos infunde esperança e
coragem: esperança, para que no desígnio de amor de Deus também a noite
da dor se abra à luz pascal; e coragem, para enfrentar todas as
adversidades na sua companhia, unidos a Ele».
Portanto, todos somos chamados a esta
tarefa, mas é evidente que quantos desempenham uma profissão no âmbito
da saúde não podem deixar de se sentir comprometidos a ser
particularmente fiéis a esta dimensão fundamental da vocação cristã. A
Igreja, na fidelidade à própria missão de apoio aos crentes, e também
através de associações católicas próprias do mundo da saúde,
prodigaliza-se na cura dos sofredores, oferecendo também a necessária
ajuda espiritual a quantos se dedicam ao seu serviço. A assistência e a
proximidade aos doentes é um caminho privilegiado de diálogo com todos
os homens de boa vontade, além de uma ocasião única de testemunho da
coerência da própria fé.
Fonte: Santa Sé
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