Nesta Segunda-feira de Páscoa 21/04, o Papa Francisco rezou com os fiéis e
peregrinos na Praça S. Pedro a oração do Regina Caeli, que neste tempo
pascal substitui a oração do Angelus.
Nesta semana, disse o Papa,
podemos continuar com as felicitações de Páscoa, como se fosse um único
dia. “É o grande dia que o Senhor fez.”
O sentimento dominante que
transparece dos relatos evangélicos da Ressurreição é a alegria repleta
de estupor, e na Liturgia nós revivemos o estado de espírito dos
discípulos pela notícia que as mulheres traziam: Jesus ressuscitou!
“Deixemos
que esta experiência, impressa no Evangelho, se imprima também nos
nossos corações e transpareça na nossa vida. Deixemos que o estupor
jubiloso do Domingo de Páscoa se irradie nos pensamentos, nos olhares,
nas atitudes, nos gestos e nas palavras... Mas isso não é uma maquiagem!
Vem de dentro, de um coração imerso na fonte desta alegria, como o de
Maria Madalena, que chorou pela perda do seu Senhor e não acreditava nos
seus olhos vendo-o ressuscitado.”
Quem faz esta experiência,
acrescentou o Pontífice, se torna testemunha da Ressurreição, porque num
certo sentido ele mesmo ressuscita. Então é capaz de levar um “raio” da
luz do Ressuscitado nas diversas situações humanas: naquelas felizes,
tornando-as mais belas e preservando-as do egoísmo; e naquelas
dolorosas, trazendo serenidade e esperança.
Nesta Semana, disse ainda
o Papa, nos fará bem pensar na alegria de Maria, a Mãe de Jesus. Assim
como a sua dor foi íntima, a ponto de traspassar a sua alma, do mesmo
modo a sua alegria foi íntima e profunda, e desta os discípulos puderam
compartilhar.
Através da experiência de morte e ressurreição do seu
Filho, vistas, na fé, como a expressão suprema do amor de Deus, o
coração de Maria se tornou uma fonte de paz, de consolação, de esperança
e de misericórdia. “Todas as prerrogativas da nossa Mãe derivam daqui,
da sua participação na Páscoa de Jesus. Ela morreu com Ele; ela
ressuscitou com Ele. De sexta-feira até a manhã de domingo, Ela não
perdeu a esperança: a contemplamos como Mãe das dores, mas, ao mesmo
tempo, Mãe repleta de esperança. Por isso, é a Mãe de todos os
discípulos, a Mãe da Igreja”, explicou.
“A Ela, silenciosa testemunha
da morte e da ressurreição de Jesus, peçamos para nos introduzir na
alegria pascal”, concluiu Francisco.
Fonte: News Vaticano
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