Nesta
quinta-feira, 15, solenidade da Assunção de Maria, Papa Francisco
dirigiu-se a Castel Gandolfo para celebrar a missa e rezar o Angelus com
os fiéis da pequena cidade italiana. O Santo Padre concentrou sua
homilia em três palavras-chave: luta, ressurreição e esperança,
lembrando que Maria nunca deixa o homem sozinho.
Mencionando um
trecho do Apocalipse, Francisco falou da luta entre a mulher e o dragão,
destacando que a mulher, que representa a Igreja, é por um lado
gloriosa e triunfante. Ele lembrou que se vive continuamente os desafios
da luta entre Deus e o maligno e, nessa luta, Maria nunca deixa o ser
humano sozinho.
"Ela,
naturalmente, entrou de uma vez por todas na glória do céu. Mas isto não
significa que esteja distante, que esteja separada de nós; antes, Maria
nos acompanha, luta conosco, apoia os cristãos no combate contra as
forças do mal".
O Papa também
falou da ressurreição de Cristo, uma crença inerente ao fato de ser
cristão. "E também o mistério da Assunção de Maria em corpo e alma está
todo inscrito na ressurreição de Cristo. A humanidade da Mãe foi
'atraída' pelo Filho na sua passagem através da morte".
E sobre a
esperança, a terceira palavra-chave da homilia, Francisco destacou que
esta é a virtude de quem, experimentando o conflito, a luta cotidiana
entre a vida e a morte, entre o bem e o mal, crê na Ressurreição de
Cristo.
"Escutamos o
Canto de Maria, o Magnificat: é o cântico da esperança, é o cântico do
Povo de Deus em caminho na história. (...) Onde tem a Cruz, para nós
cristãos, tem a esperança, sempre. (...) E Maria está sempre ali,
próxima a esta comunidade, a estes nossos irmãos, caminha com eles,
sofre com eles, e canta com eles o Magnificat da esperança".
Fonte: Canção Nova Notícias
Da redação do Portal Ecclesia.
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