Milhares de fiéis e peregrinos lotaram a Praça S. Pedro na manhã desta quarta-feira para a Audiência Geral com o Papa Francisco.
Esta semana, o Pontífice retomou as catequese sobre a Igreja no Ano da
Fé, dedicando-a a uma imagem que nos ajuda a entender melhor a sua
natureza: a Igreja como Mãe. “Para mim, é a imagem mais bela”, disse o
Papa.
O que faz uma mãe? – pergunta Francisco. Em primeiro
lugar, uma mãe gera a vida. Assim também faz a Igreja, que no Batismo
nos gera como filhos de Deus, nos gera na fé. Todavia, “o cristão não é
uma ilha!”. Não nos tornamos cristãos sozinhos e com as nossas forças,
mas a fé é um dom de Deus que nos é dado na Igreja e através da Igreja.
Portanto, não fazemos parte da Igreja como pertencemos a uma sociedade, a
um partido ou a uma organização. O vínculo que nos une à Igreja é uma
realidade vital.
O Papa se dirigiu à multidão, perguntando
quantos cristãos se lembram da data do Batismo, recordando que esta é a
data em que a “Igreja no pariu”. E deu “uma tarefa” aos fiéis presentes,
que, ao voltarem para casa, procurem saber a data do próprio Batismo,
para recordá-la no coração e festejá-la.
Além de dar a vida,
uma mãe também nutre os seus filhos, lhes dá educação, os corrige. E nós
a amamos, apesar de seus defeitos. A Igreja, como mãe, também tem seus
defeitos. Entretanto, “uma boa mãe ajuda os filhos a saírem de si mesmo,
a não permanecerem comodamente sob as asas maternas, como uma ninhada
de pintinhos sob as asas da galinha.” A Igreja, como boa mãe, faz a
mesma coisa: acompanha o nosso crescimento, transmitindo a Palavra de
Deus e administrando os sacramentos. Nos nutre com a Eucaristia, nos
oferece o perdão de Deus, nos ampara no momento da doença.
Por
último, é importante lembrar que, ainda que a Igreja forme os cristãos,
Ela também é formada por eles. “Ela não diferente de nós mesmos, mas é
vista como a totalidade dos fiéis: eu, você, nós somos parte da Igreja.
Às vezes, ouço: acredito em Deus, mas não na Igreja. A Igreja não são os
padres. Isso é uma contradição, pois dizer que não acredito na Igreja,
significa que não acredito em mim mesmo, porque todos somos Igreja e
todos somos iguais aos olhos de Deus.”
Portanto, concluiu o
Papa, todos somos chamados a colaborar para o nascimento à fé de novos
cristãos, a anunciar o Evangelho, para que a luz de Cristo alcance os
extremos confins da terra.
Dirigindo-se aos grupos presentes na
Praça, o Papa saudou de modo especial os brasileiros das Dioceses de
Piracicaba, Serrinha e Colatina, acompanhados pelos seus Bispos.
Fonte: Rádio Vaticano
Esta semana, o Pontífice retomou as catequese sobre a Igreja no Ano da Fé, dedicando-a a uma imagem que nos ajuda a entender melhor a sua natureza: a Igreja como Mãe. “Para mim, é a imagem mais bela”, disse o Papa.
O que faz uma mãe? – pergunta Francisco. Em primeiro lugar, uma mãe gera a vida. Assim também faz a Igreja, que no Batismo nos gera como filhos de Deus, nos gera na fé. Todavia, “o cristão não é uma ilha!”. Não nos tornamos cristãos sozinhos e com as nossas forças, mas a fé é um dom de Deus que nos é dado na Igreja e através da Igreja. Portanto, não fazemos parte da Igreja como pertencemos a uma sociedade, a um partido ou a uma organização. O vínculo que nos une à Igreja é uma realidade vital.
O Papa se dirigiu à multidão, perguntando quantos cristãos se lembram da data do Batismo, recordando que esta é a data em que a “Igreja no pariu”. E deu “uma tarefa” aos fiéis presentes, que, ao voltarem para casa, procurem saber a data do próprio Batismo, para recordá-la no coração e festejá-la.
Além de dar a vida, uma mãe também nutre os seus filhos, lhes dá educação, os corrige. E nós a amamos, apesar de seus defeitos. A Igreja, como mãe, também tem seus defeitos. Entretanto, “uma boa mãe ajuda os filhos a saírem de si mesmo, a não permanecerem comodamente sob as asas maternas, como uma ninhada de pintinhos sob as asas da galinha.” A Igreja, como boa mãe, faz a mesma coisa: acompanha o nosso crescimento, transmitindo a Palavra de Deus e administrando os sacramentos. Nos nutre com a Eucaristia, nos oferece o perdão de Deus, nos ampara no momento da doença.
Por último, é importante lembrar que, ainda que a Igreja forme os cristãos, Ela também é formada por eles. “Ela não diferente de nós mesmos, mas é vista como a totalidade dos fiéis: eu, você, nós somos parte da Igreja. Às vezes, ouço: acredito em Deus, mas não na Igreja. A Igreja não são os padres. Isso é uma contradição, pois dizer que não acredito na Igreja, significa que não acredito em mim mesmo, porque todos somos Igreja e todos somos iguais aos olhos de Deus.”
Portanto, concluiu o Papa, todos somos chamados a colaborar para o nascimento à fé de novos cristãos, a anunciar o Evangelho, para que a luz de Cristo alcance os extremos confins da terra.
Dirigindo-se aos grupos presentes na Praça, o Papa saudou de modo especial os brasileiros das Dioceses de Piracicaba, Serrinha e Colatina, acompanhados pelos seus Bispos.
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