quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Paróquia de João Câmara dará inicio a Festa da Padroeira 2014






28/11 – SEXTA-FEIRA -
 ABERTURA DA FESTA e HASTEAMENTO DAS BANDEIRAS


18h – Carreata saindo da Comunidade de Nossa Senhora da Assunção (Assunção) em direção a Igreja Matriz
18h – Procissão com o estandarte de Nossa Senhora Mãe dos Homens saindo da Casa de Agostinho e Célia no Bairro Boa Vista em direção a Igreja Matriz.
19h – Hasteamento das Bandeiras: Vaticano, Brasil, Arquidiocese, Município de João Câmara e o Estandarte de Nossa Sra. Mãe dos Homens.
19h15min – Santa Missa de Abertura da Festa
Preside: Pe. Fábio Pinheiro Bezerra - Pároco



Fonte: Pascom João Câmara


quinta-feira, 2 de outubro de 2014

O Arcebispo Metropolitano de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha; o bispo de Caicó, Dom Antônio Carlos Cruz; e o bispo de Mossoró, Dom Mariano Manzana, publicaram uma nota sobre as eleições 2014.

 Já se aproxima o dia 05 de outubro, quando somos convocados a escolher dentre os candidatos, pelo voto livre e soberano, o presidente da República, o Governador do Estado, um senador e deputados estaduais e federais, sobre os quais confiaremos os destinos do Brasil e do Estado pelos próximos quatro anos. Trata-se de um grave desafio que exige responsabilidade de cada eleitor. Neste instante, nos dirigimos aos cristãos, em especial, os católicos dos quais nos identificamos como irmãos e pastores.
Todos são chamados a assumir o seu lugar próprio no enfrentamento deste desafio cidadão. Assumi-lo com decisão, buscando amparo e luzes nos valores do Evangelho. À Luz desses valores temos a chance de fazer uma leitura mais adequada da realidade complexa na qual estamos inseridos.

Temos convicção de que atentos e fiéis aos valores que emanam do Evangelho, cada eleitor poderá agir e decidir, fazendo escolhas capazes de gerar novos rumos no mundo da política brasileira. Há um momento primeiro que não pode ficar fora da pauta do cidadão que se orienta pela indissociável relação entre fé e vida.

Trata-se de uma discussão ética, ampla e fundamentada, a respeito de candidaturas, programas de governo e representatividade. A sociedade espera de cada um de nós o testemunho da fé, que se traduz na vivência do cotidiano, que tem muito a contribuir para a transformação da vida, com incidências próprias no âmbito político e partidário.

Os partidos políticos, assim como as organizações da sociedade civil são indispensáveis à democracia. São as artérias pelas quais a cidadania constrói, oxigena e aperfeiçoa a democracia. Criminalizar os partidos políticos e as organizações da sociedade civil porque seus membros falham, é criminalizar o exercício da cidadania e, por consequência, mutilar a própria democracia. Deve-se punir, sim, aqueles indivíduos que se utilizando das instituições cometem crimes contra a democracia e as conquistas políticas, sociais, econômicas, dentre outras, da cidadania.

Então, ao fazer nossas escolhas, é preciso compreender que, ao fazê-las sem critérios, estaremos gerando um grande prejuízo que incide sobre décadas da história futura e, de modo ainda mais perverso, no presente, sobre a vida dos mais pobres.
Cada um é convidado a compreender a política, conforme ensina o Papa Francisco, como uma das formas mais altas da caridade, porque busca o bem comum. Essa é mais uma oportunidade de aperfeiçoar a democracia a partir de reflexões, reuniões, voto consciente contra a corrupção e a favor da honestidade.

 Todo cidadão tem direito a ser governado e representado por agentes políticos probos, íntegros e honrados. Este é o momento certo que o processo democrático nos oferece para garantir à sociedade o seu direito de exercer democraticamente o poder político, melhorando a representação. Agora é hora privilegiada de cada cidadão contribuir para qualificar a gestão pública e o serviço à política. Não é tarefa fácil fazer a melhor escolha.

Por isso, torna-se indispensável analisar programas e propostas das coligações partidárias e ponderar elementos, especialmente aqueles de inegociável sensibilidade social, num momento em que o pobre e o excluído precisam ter prioridade de tratamento e destinações. Não se pode dispensar o compromisso dos que têm competência para gerar e garantir dinâmicas de crescimento econômico e a conseqüente inclusão social, alargando as conquistas sociais nas áreas da saúde, educação, assistência social, da agricultura familiar e convivência com o semiárido.

Por tais razões, já não é possível se deixar levar por apelos emotivos e falsas promessas dos candidatos que preferem enganar o eleitor a se comprometer com os graves problemas que a maioria dos brasileiros, no momento,  se encontra submergida. Basta lembrar como anda a saúde, a educação, a segurança pública e a situação hídrica que lhe aflige no município em que cada um reside.

 Lembremo-nos que o ato de votar não encerra a nossa participação cidadã, mas requer ainda mais uma participação de todos na construção de um modelo de Estado republicano, fundado sob a cidadania, centrado na pessoa e na dignidade humana,onde a tônica principal do desenvolvimento não seja apenas o mercado e o lucro, mas, acima de tudo, a comunidade dos cidadãos, alicerçada na defesa e promoção da justiça, da fraternidade, da igualdade de direitos, da solidariedade, e cuja prática política esteja plasmada nos valores ética e da promoção e defesa da vida de cada pessoa, especialmente dos mais pobres e indefesos, as crianças e idosos.

Por fim, rogamos ao Senhor Deus que derrame sobre cada eleitor brasileiro e potiguar, o Dom do Espírito Santo: da sabedoria e da inteligência, do discernimento e da caridade, a fim de que possamos fazer nossas escolhas amparadas nos princípios do Bem Comum, da supremacia do interesse público, da justiça social e da paz entre os povos. Com especial bênção apostólica.

Dom Jaime Vieira Rocha
arcebispo de Natal

Dom Mariano Manzana
bispo de Mossoró

Dom Antônio Carlos Cruz Santos, MSC
bispo de Caicó


quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Papa: "Não somos órfãos, a Igreja é nossa mãe!"

 Milhares de fiéis e peregrinos estiveram presentes na Praça São Pedro na manhã de céu azul e temperatura amena desta quarta-feira, para participar da Audiência Geral com o Papa Francisco. Na sua catequese, o Santo Padre voltou a meditar sobre a ‘Igreja como mãe’, que tem por modelo a Virgem Maria, ‘o modelo mais belo e alto que possa existir’. Ao dirigir-se aos peregrinos de língua portuguesa presentes na Praça, ao final do tradicional encontro, o Papa saudou a Família Franciscana do Brasil.

A maternidade da Igreja – disse o Papa – coloca-se em continuidade com a maternidade de Maria, como seu prolongamento na história. “A Igreja, na fecundidade do Espírito, continua a gerar novos filhos em Cristo, sempre na escuta da Palavra de Deus e na docilidade ao seu desígnio de amor”. Isto nos faz compreender quão profunda é a relação que une Maria à Igreja:

“Olhando Maria, descobrimos a face mais bela e terna da Igreja. Olhando para a Igreja, reconhecemos os traços sublimes de Maria. Mas nós, cristãos, não somos órfãos. Nós temos uma mãe. Temos mãe. E isto é grandioso! Não somos órfãos. A Igreja é mãe. Maria é mãe”.
A Igreja é nossa mãe, porque nos gerou no Batismo – disse o Santo Padre - e desde então faz-nos crescer na fé, indicando-nos, com a força da Palavra de Deus, o caminho da salvação. Neste serviço de evangelização, manifesta-se de modo peculiar a maternidade da Igreja, que aparece como uma mãe preocupada em dar aos seus filhos o alimento espiritual que nutre e faz frutificar a vida cristã. Por isso, todos somos chamados a acolher, de coração e mente abertos, a Palavra de Deus que a Igreja nos propõe cada dia, porque esta Palavra tem a força de nos transformar, de nos mudar por dentro e tornar a nossa humanidade palpitante de vida, não segundo a carne, mas segundo o Espírito:

Somente a Palavra de Deus tem esta capacidade, de nos transformar no mais profundo. A Palavra de Deus tem este poder. E quem nos dá a Palavra de Deus? A Mãe Igreja. Nos amamenta desde pequenos com esta Palavra. Nos ensina toda a vida com esta palavra. E isto é grandioso. É justamente a Mãe Igreja, que com a Palavra de Deus, nos transforma por dentro”.

Iluminados pela luz do Evangelho e sustentados pela graça dos Sacramentos, especialmente a Eucaristia, podemos orientar para o bem as nossas opções de vida. A Igreja sabe – afirmou o Papa Francisco - com a coragem de uma mãe, defender os seus filhos dos perigos; para isso, exorta-os a estarem vigilantes contra o engano e a sedução de satanás:


“A Igreja tem a coragem de uma mãe que sabe ter o dever de defender os próprios filhos dos perigos que derivam da presença de satanás no mundo, para levá-los ao encontro com Jesus. Uma mãe sempre defende os seus filhos. Esta defesa consiste também em exortar à vigilância: vigiar contra o engano e a sedução do maligno. Porque mesmo que Deus tenha vencido satanás, ele sempre volta com as suas tentações, como um leão que ruge ao nosso redor, procurando nos devorar”.
A Igreja é uma mãe que tem a peito o bem dos seus filhos. Mas nunca devemos esquecer que a Igreja somos nós, todos os batizados:

“Não devemos esquecer que a Igreja somos todos nós, não somente os sacerdotes ou nós, bispos, mas somos todos. A Igreja somos todos nós. E todos somos filhos, mas também mães de outros cristãos. Todos os batizados, homens e mulheres juntos. Quantas vezes na nossa vida não damos testemunho desta maternidade da Igreja, desta coragem materna da Igreja!".

O Papa concluiu, pedindo a Maria "que nos ensine a imitar a sua solicitude pelo bem dos nossos irmãos, com a capacidade sincera de acolher, perdoar e infundir coragem e esperança".

Ao saudar os peregrinos de língua italiana, Francisco expressou “profunda preocupação pela grave situação que estão vivendo as famílias de Terni (ndr - Itália), em função dos projetos da empresa Thyssenkrupp”. E dirigiu um apelo para que “não prevaleça a lógica do lucro, mas o da solidariedade e da justiça”. E nas questões trabalhistas – reiterou - a pessoa e a sua dignidade “devem ocupar o primeiro lugar”. (JE)



Texto proveniente da página do site da Rádio Vaticano 


sexta-feira, 25 de julho de 2014

Programação da Visita Pastoral e Encontro da Juventude do VII Zonal





VISITA PASTORAL AO VII ZONAL – PARÓQUIA ANFITRIÃ JOÃO CÂMARA/RN
25, 26 E 27 DE JULHO DE 2014

PROGRAMAÇÃO:

25/07/14 – Sexta-feira
18h – Chegada do Arcebispo ao Zonal (Casa Paroquial)
19h – Jantar com os padres e diáconos do zonal
20h – Encontro com o Clero do Zonal

26/07/14 – Sábado
8h – Café Partilhado
8h30 – Aquecimento de Fé
9h – “ Bom Dia Jovens” – Saudação do Arcebispo Dom Jaime
9h30 as 11h – Apresentação em plenária do Setor Juventude – documento 85: “Evangelização e Juventude – desafios e perspectivas pastorais”. Caderno de Estudo 103 – sobre a Pastoral Juvenil do Brasil.
11h – Participação/Plenária – Reações sobre o tema exposto
11h30 – Apresentação da Orquestra do Projeto Amarelão
12h – Almoço
13h30 – Apresentação do Grupo de Jovens Santo Estevão (João Câmara)
14h as 15h – Grupos de discussão sobre os temas expostos em plenária.
15h as 16h – Partilha dos grupos com o Arcebispo e o Clero
16h as 17h – Dialogo do Arcebispo com os jovens
17h – Caminhada dos jovens pela cidade até a Igreja Matriz
18h – Santa Missa – Matriz


27/07/14 – Domingo
8h – Acolhida e animação
8h30 – Apresentação do tema: A missão do leigo na Igreja e no mundo á luz da Evangelli Gaudium – Assessoria a critério do zonal.
9h – Apresentação da ação missionária e pastoral realizada no zonal, identificando as ações comuns e as particularidades de cada paroquia e área pastoral.
9h30 – Palavra do Arcebispo
11h – Missa de Encerramento com participação de todas as comunidades das paroquias que compõe o zonal.

Gesto concreto do zonal – Fundas a Pastoral Familiar nas paroquias que ainda não tem.
Obs: camisas do evento – 15,00
Maiores informações:
Secretaria Paroquia de João Câmara – Jocelene – 3262-4279




quinta-feira, 10 de julho de 2014

Padres da Arquidiocese de Natal farão retiro em Aparecida



O Arcebispo Metropolitano, Dom Jaime Vieira Rocha, e os padres da Arquidiocese de Natal, farão retiro espiritual, no período de 4 a 8 de agosto próximo, em Aparecida (SP). O pregador será o bispo emérito de Blumenau (SC), Dom Angélico Sândalo. 

Dentro da programação, no dia 5, os padres participarão da missa, às 9 horas, no Santuário Nacional de Aparecida. A celebração, às 9 horas, será presidida pelo Arcebispo de Natal e transmitida para todo o Brasil, através da Rede Vida de Televisão, TV Aparecida e portal www.a12.com.

Por sugestão do Arcebispo, Dom Jaime, os fiéis, que desejarem, pode entregar intenções, escritas, aos seus respectivos párocos, para que eles coloquem aos pés da imagem de Nossa Senhora Aparecida.


Fonte: Arquidiocese de Natal

 

Dom Jaime orienta clero a não assumir postura político-partidária






Com o início da eleição deste ano, o arcebispo da arquidiocese de Natal, Dom Jaime Vieira orienta o clero para não assumir posturas político-partidárias. Embora ponderando que como cidadão o padre deve atuar, Dom Jaime alerta que nenhuma posição político-partidária pode ser levada ao altar.

Chamando atenção para importância do processo democrático, o arcebispo analisou que não é benéfico para comunidade o sacerdote declarar apoio a um candidato. Mas destacou que é preciso estimular a população a participar do processo eleitoral.

“Declarar-se por um candidato isso não é possível, não é benéfico para a comunidade e para missão do padre como tal. Cada um que tem sua vida particular, sua cidadania, e estará livre para exercer esta cidadania e esta grande dignidade da pessoa humana que é pode votar e ser votado”, destacou dom Jaime em entrevista à Tribuna do Norte.
 
 
Fonte: Blog de Assis Silva
 
 

domingo, 6 de julho de 2014

Reflexão para o XIV Domingo do Tempo Comum



 A primeira leitura nos fala de um legítimo rei da dinastia de Davi. Montado em um jumento e com atitudes pacifistas, o rei de Sião terá um reino imenso que de tão grande se estenderá até os confins da terra. Esse rei é humilde e pacificador e manifesta seu poder comunicando justiça e paz a todas as nações.

Ele não só tem essa atitude positiva, mas também destrói tudo aquilo que é sinal de morte para os povos. Assim, ele possibilita a existência da paz.

Ora, a leitura desse texto nos recorda a liturgia do Domingo de Ramos e já podemos deduzir que esse rei da paz é Jesus, o Príncipe da Paz, legítimo descendente de Davi como nos relata a liturgia do Advento.

No Evangelho vemos Jesus sentindo que sua missão pacifista desagrada os doutores da Lei, os letrados e as pessoas importantes, mas causa interesse aos pobres e marginalizados, diz “Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e doutores e as revelaste aos pequeninos.” (Mt 11, 25b)

Fazemos a constatação do que vemos sempre: os instalados não precisam, não querem mudanças e até a proíbem, enquanto os marginalizados, que sentem desconforto e suas necessidades insaciadas, almejam a mudança da situação, querem justiça, querem o necessário para viver dignamente.

Nisso tudo é denunciado o perigo extremo de não sentir-se necessitado de Deus e de aos poucos tornar-se materialista.

O trecho do Evangelho termina com o convite de Jesus aos que se sentem marcados, injustiçados pela sociedade materialista, repleta de pessoas egocêntricas e muito bem instaladas na cultura da morte. Ao mesmo tempo, o Senhor fala que fazer parte da Civilização do Amor, de seus seguidores, traz um peso, uma responsabilidade, mas que eles são suaves porque são provocados pelo amor, pela descentralização de si, pelo sair de seu comodismo, de desinstalar-se par ir ao outro, para servir.

Finalmente, São Paulo em sua Carta aos Romanos, nos diz que vivemos segundo o espírito e não segundo a carne, pois pertencemos a Cristo e o Espírito de Deus mora em nós. Esse Espírito foi o que ressuscitou Jesus, eliminando tudo o que conduz a criação à injustiça e à morte.

Portanto, a mensagem evangélica da liturgia deste domingo nos fala do benefício fundamental que é para nós a presença do Espírito ao nos provocar a opção pela vida e nos impedir a acomodação.

Será um momento muito importante para nossa vida de cristão, fazermos uma reflexão em que nos perguntemos: de que lado me encontro? Dos acomodados e que não sentem necessidade de mudanças profundas? Ou do lado dos marginalizados, dos inconformados, dos que anseiam pelo Senhor como “terra sedenta e sem água”, como nos fala o Sl 62, 2?

Pe. Cesar Augusto dos Santos, S.J.


Texto do site da Rádio Vaticano


segunda-feira, 30 de junho de 2014

Concluintes seguem para estágio pastoral

 
 
A Reitoria do Seminário de São Pedro oficializou os estágios pastorais dos seminaristas concluintes do curso de teologia 2014.1. Marcondes Eduardo Alexandre foi designado para a Paróquia do Bom Jesus dos Navegantes, em Touros, além de continuar na equipe de coordenação Arquidiocesana da Infância e Adolescência Missionária; Robson Paulo de Oliveira Silva vai para a Paróquia de Nossa Senhora Mãe dos Homens, formada pelas cidades de João Câmara e Jardim de Angicos; Antônio Roberto Gomes de Lima foi designado para a Paróquia de Nossa Senhora de Fátima, no Conj. Parque das Dunas, e Rodrigo Fernandes de Souza Paiva para a Paróquia de Santa Clara, no Pitimbu, ambas em Natal. Antônio e Rodrigo também continuam atuando no Setor Arquidiocesano de Comunicação.

Segundo as indicações do documento 94, que normatiza a formação sacerdotal na Igreja do Brasil, aprovado na 50ª Assembleia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), recomenda que ao término dos estudos teológicos o candidato ao sacerdócio viva a experiência do tempo ou estágio pastoral. "Tempo de convivência com a comunidade paroquial a qual está sendo designado, participando da vida espiritual-pastoral, bem como social e administrativa, a fim de perceber na prática os ensinamentos adquiridos no tempo de formação, residindo no seminário", recomenda o Documento.

terça-feira, 24 de junho de 2014

Papa cita os 3 verbos do cristão: "Preparar, discernir e diminuir", como São João



  “O cristão não anuncia si mesmo, mas o Senhor”. Foi o que disse o Papa na missa matutina na Casa Santa Marta, na solenidade da Natividade de São João Batista. O Papa também se centrou nas vocações do “maior dos profetas”: preparar, discernir, diminuir.

Preparar a chegada do Senhor, discernir quem é o Senhor, diminuir para que o Senhor cresça. O Papa indicou nestes três verbos as vocações de João Batista, modelo sempre atual para os cristãos. Francisco lembrou que João preparava o caminho para Jesus “sem tomar nada para si. Era um homem importante: “o povo o procurava, o seguia, porque as palavras de João eram fortes”, iam ao coração. Ele até teve a tentação de acreditar ser importante, mas não cedeu. Quando os doutores da lei se aproximaram e perguntaram se ele era o Messias, João respondeu: “Sou voz, somente voz, mas vim preparar o caminho ao Senhor”. esta é a primeira vocação do Batista – evidenciou o Papa: “Preparar o povo, o coração do povo para o encontro com o Senhor. Mas quem é o Senhor?”.

E esta é a segunda vocação de João: discernir, em meio a tanta gente boa, quem era o Senhor. O Espírito lhe revelou e ele teve a coragem de apontar: é este. "Este é o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo". Os discípulos olharam ao homem e o deixaram ir. No dia seguinte, aconteceu a mesma coisa. “É aquele! É mais digno que eu!”. Os discípulos foram atrás Dele. Na preparação, João dizia: “Atrás de mim, virá ele...” No discernimento, diz: “Na minha frente.. é ele!”.

A terceira vocação de João, prosseguiu, é diminuir. A partir daquele momento, “a sua vida começou a se reduzir, a diminuir para que o Senhor crescesse, até aniquilar a si mesmo: “Ele deve crescer, eu diminuir”. “Atrás de mim, na minha frente, longe de mim”:
“E esta foi a etapa mais difícil de João, porque o Senhor tinha um estilo que ele não tinha imaginado, a ponto de que na prisão – porque estava preso naquele tempo – sofreu não somente a escuridão da cela, mas o breu no seu coração: ‘Mas, será isto? Não errei? Porque o Messias tem um estilo muito simples… Não se entende…’. E já que era homem de Deus, pede aos seus discípulos que perguntem a Ele: ‘Mas, és Tu realmente, ou devemos esperar outro Messias?’.

“A humilhação de João – constatou - é dúplice: a humilhação da sua morte, como preço de um capricho”, mas também a humilhação “da escuridão da alma”. João que soube “esperar” Jesus, que soube “discernir”, “agora vê Jesus distante”. “Aquela promessa – reiterou o Papa – se afastou. E acaba só. Na escuridão, na humilhação”. Permanece só “porque se aniquilou tanto para que o Senhor crescesse”. João, disse ainda, vê o Senhor que está “distante” e ele “humilhado, mas com o coração em paz”:

“Três vocações num homem: preparar, discernir, deixar crescer o Senhor e diminuir a si mesmo. É belo pensar a vocação do cristão assim. Um cristão não anuncia si mesmo, anuncia outro, prepara o caminho a outro: ao Senhor. Um cristão deve saber discernir, deve conhecer como discernir a verdade daquilo que parece verdade, mas não é: homem de discernimento. E um cristão deve ser um homem que saiba diminuir-se para que o Senhor cresça, no coração e na alma dos outros”.


Fonte do site da Rádio Vaticano

quarta-feira, 18 de junho de 2014

CORPUS CHRISTI

 
 
 
 
 O Padre Fábio Pinheiro convida todos os fieis para
 
 participar da missa de Corpus Christi, nesta quinta feira 
 
19/06 as 16h na Igreja Matriz de Nossa Senhora Mãe dos Homens.

Logo após a missa haverá procissão pelas ruas da cidade 
 
com bênção do Santíssimo.


Foto: Arquivo da Pascom.
 

Horário de Adoração ao Santíssimo Sacramento

Arquidiocese de Natal 
 
Paróquia de Nossa Senhora Mãe dos Homens - 
João Câmara 
 
Horário de Adoração ao Santíssimo Sacramento 
das 07h às 16h
 
Dia de Corpus Christi 
 
7h: Apostolado da Oração.

 8h: Irmãs do Imaculado Coração de Maria e Terço da Mãe Santíssima.

 9h: Pastoral da Criança e CARITAS.
 
10h: Grupo de Jovens Santo Estêvão, Jovens da Via Sacra e RCC.
 
11h: Casa de Oração, PJMP, Infância Missionária e MESCEs.

12h: Pastoral do Dízimo e Grupo Caminhando com Maria.

13h: Pastoral do Batismo, Infância Missionária, 1ª Eucaristia e Crisma.

14h: Legião de Maria, PASCOM e Pastoral da Liturgia.

15h: Servos da Divina Misericórdia, Coroinhas, Terço Dos Homens e Campanha da Mãe Rainha.



Fonte: Pascom

 

quinta-feira, 12 de junho de 2014

As três lições de Francisco para a Copa 'de solidariedade'

 Em mensagem aos brasileiros sobre a Copa do Mundo de Futebol divulgada quarta-feira, 11, o Papa Francisco afirma que é preciso superar o racismo e que o futebol deve ser uma escola de construção para uma cultura do encontro, que permita a paz e a harmonia.

O Pontífice usa também uma gíria brasileira para defender o espírito de equipe não só no esporte, mas entre as pessoas e culturas: "Não é só no futebol que ser 'fominha' constitui um obstáculo para o bom resultado do time; pois, quando somos 'fominhas' na vida, ignorando as pessoas que nos rodeiam, toda a sociedade fica prejudicada".

O Papa afirma esperar que a Copa seja, além do esporte, festa de "solidariedade" entre os povos.

A Copa começa nesta quinta-feira, 12, com o jogo de abertura entre Brasil e Croácia, em São Paulo. Ao todo, 32 seleções disputarão 64 jogos e a final, marcada para 13 de julho, será realizada no Maracanã, no Rio de Janeiro.

Abaixo, a íntegra da mensagem do Papa Francisco aos brasileiros:

"Queridos amigos,

É com grande alegria que me dirijo a vocês todos, amantes do futebol, por ocasião da abertura da Copa do Mundo de 2014 no Brasil. Quero enviar uma saudação calorosa aos organizadores e participantes; a cada atleta e torcedor, bem como a todos os espectadores que, no estádio ou pela televisão, rádio e internet, acompanham este evento que supera as fronteiras de língua, cultura e nação.

A minha esperança é que, além de festa do esporte, esta Copa do Mundo possa tornar-se a festa da solidariedade entre os povos. Isso supõe, porém, que as competições futebolísticas sejam consideradas por aquilo que no fundo são: um jogo e ao mesmo tempo uma ocasião de diálogo, de compreensão, de enriquecimento humano recíproco. O esporte não é somente uma forma de entretenimento, mas também - e eu diria sobretudo - um instrumento para comunicar valores que promovem o bem da pessoa humana e ajudam na construção de uma sociedade mais pacífica e fraterna. Pensemos na lealdade, na perseverança, na amizade, na partilha, na solidariedade. De fato, são muitos os valores e atitudes fomentados pelo futebol que se revelam importantes não só no campo, mas em todos os aspectos da existência, concretamente na construção da paz. O esporte é escola da paz, ensina-nos a construir a paz.

Nesse sentido, queria sublinhar três lições da prática esportiva, três atitudes essenciais para a causa da paz: a necessidade de “treinar”, o “fair play” e a honra entre os competidores. Em primeiro lugar, o esporte ensina-nos que, para vencer, é preciso treinar. Podemos ver, nesta prática esportiva, uma metáfora da nossa vida. Na vida, é preciso lutar, “treinar”, esforçar-se para obter resultados importantes. O espírito esportivo torna-se, assim, uma imagem dos sacrifícios necessários para crescer nas virtudes que constroem o carácter de uma pessoa. Se, para uma pessoa melhorar, é preciso um “treino” grande e continuado, quanto mais esforço deverá ser investido para alcançar o encontro e a paz entre os indivíduos e entre os povos “melhorados”! É preciso “treinar” tanto…

O futebol pode e deve ser uma escola para a construção de uma “cultura do encontro”, que permita a paz e a harmonia entre os povos. E aqui vem em nossa ajuda uma segunda lição da prática esportiva: aprendamos o que o “fair play” do futebol tem a nos ensinar. Para jogar em equipe é necessário pensar, em primeiro lugar, no bem do grupo, não em si mesmo. Para vencer, é preciso superar o individualismo, o egoísmo, todas as formas de racismo, de intolerância e de instrumentalização da pessoa humana. Não é só no futebol que ser “fominha” constitui um obstáculo para o bom resultado do time; pois, quando somos “fominhas” na vida, ignorando as pessoas que nos rodeiam, toda a sociedade fica prejudicada.

A última lição do esporte proveitosa para a paz é a honra devida entre os competidores. O segredo da vitória, no campo, mas também na vida, está em saber respeitar o companheiro do meu time, mas também o meu adversário. Ninguém vence sozinho, nem no campo, nem na vida! Que ninguém se isole e se sinta excluído! Atenção! Não à segregação, não ao racismo! E, se é verdade que, ao término deste Mundial, somente uma seleção nacional poderá levantar a taça como vencedora, aprendendo as lições que o esporte nos ensina, todos vão sair vencedores, fortalecendo os laços que nos unem.

Queridos amigos, agradeço a oportunidade que me foi dada de lhes dirigir estas palavras neste momento – de modo particular à Excelentíssima Presidenta do Brasil, Senhora Dilma Rousseff, a quem saúdo – e prometo minhas orações para que não faltem as bênçãos celestiais sobre todos. Possa esta Copa do Mundo transcorrer com toda a serenidade e tranquilidade, sempre no respeito mútuo, na solidariedade e na fraternidade entre homens e mulheres que se reconhecem membros de uma única família. Muito obrigado!"

Nota: No texto original em português, foi utilizado o termo futebolístico “fominha” que foi traduzido como 'individualista'. Na linguagem futebolística italiana, o vocábulo correspondente a “fominha” – aquele jogador que não passa a bola nunca – é “veneziano”. O termo “veneziano” pertence ao vocabulário esportivo popular e indica o jogador de futebol que, por ser dotado de boa técnica individual, excede no drible e termina por perder a bola para o jogador adversário ou por retardar a fluidez da ação do time. O termo vem da convicção que os habitantes de Veneza têm de querer fazer tudo sozinhos. Neste propósito se diz: “aquele ali é um veneziano, faz tudo sozinho”.

Fonte do site da Rádio Vaticano 
 
 

domingo, 8 de junho de 2014

CONVITE!!!




Regina Coeli: Papa reza pelo encontro de oração pela paz e diz que a Igreja deve ser capaz de surpreender



- O Papa Francisco conduziu a oração do Regina Caeli, neste domingo, 08 de junho, depois de presidir a celebração eucarística na Solenidade de Pentecostes, na Basílica de São Pedro.

"A festa de Pentecostes comemora a efusão do Espírito Santo sobre os Apóstolos reunidos no Cenáculo. Como na Páscoa, é um evento que aconteceu durante a pré-existente festa judaica, e que traz uma plenitude surpreendente", frisou o pontífice.

"O livro dos Atos dos Apóstolos descreve os sinais e frutos dessa efusão extraordinária: o vento forte e as chamas de fogo, o medo desaparece e dá lugar à coragem, as línguas se soltam e todos entendem o anúncio. Aonde chega o Espírito de Deus, tudo renasce e se transforma. O evento Pentecostes marca o nascimento da Igreja e sua manifestação pública. Surpreende-nos dois aspectos: É uma Igreja que surpreende e turba", disse Francisco.

"Um elemento fundamental de Pentecostes é a surpresa. Ninguém esperava mais nada dos discípulos. Depois da morte de Jesus se tornaram um grupo insignificante, derrotados, órfãos de seu Mestre. Em vez disso, se verifica um evento inesperado que desperta admiração: as pessoas ficam turbadas porque cada uma ouvia os discípulos falar em sua própria língua, contando as grandes obras de Deus. A Igreja que nasce no dia de Pentecostes é uma comunidade que causa admiração porque, com a força que vem de Deus, anuncia a nova mensagem, a Ressurreição de Cristo, com uma nova linguagem, a do amor universal. Os discípulos são revestidos de poder do alto e falam com coragem e franqueza, com a liberdade do Espírito Santo."

O pontífice frisou que a Igreja é chamada a ser sempre assim: "capaz de surpreender anunciando a todos que Jesus Cristo venceu a morte, que os braços de Deus estão sempre abertos, que sua paciência está sempre nos esperando para nos curar e perdoar. Foi para esta missão que Jesus ressuscitado doou o seu Espírito à Igreja".

"Atenção: se a Igreja está viva, deve sempre surpreender. A Igreja viva deve causar admiração. Uma Igreja que não tem a capacidade de surpreender é uma Igreja fraca, doente, moribunda e precisa ser internada na unidade de terapia intensiva", acrescentou o Papa.

Segundo Francisco, alguém, em Jerusalém, teria preferido que os discípulos de Jesus, impedidos pelo medo, permanecessem fechados em casa para não criar desordem. Em vez disso, o Senhor ressuscitado os levou para o mundo: 'Assim como o Pai me enviou, eu também envio vocês'.

"A Igreja de Pentecostes é uma Igreja que não se resigna a ser inofensiva. Não quer ser um elemento decorativo", disse o Papa acrescentando:

"É uma Igreja que não hesita a sair, encontrar as pessoas, para anunciar a mensagem que lhe foi confiada, mesmo que essa mensagem perturba e inquieta as consciências. Ela nasceu una e universal, com uma identidade precisa, mas aberta, uma Igreja que abraça o mundo, mas não o captura, o deixa livre, mas o abraça como a colunata desta Praça: dois braços que se abrem para acolher, mas não se fecham para segurar. Nós cristãos somos livres e a Igreja nos quer livres."

Francisco convidou os fiéis a se dirigirem a Maria, que naquela manhã de Pentecostes estava no Cenáculo junto com os discípulos. "Nela a força do Espírito Santo realizou grandes obras. Que a Mãe do Redentor e Mãe da Igreja obtenha com a sua intercessão uma efusão renovada do Espírito de Deus sobre a Igreja e sobre o mundo", disse o Papa.

Após a oração do Regina Coeli, o Santo Padre saudou os fiéis, peregrinos, famílias, grupos paroquiais e associações, presentes na Praça São Pedro.

O Santo Padre recordou o encontro de oração pela paz que se realizará, esta tarde, nos Jardins Vaticanos, entre o pontífice, os presidentes de Israel e Palestina, e o Patriarca Ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu I, "para pedir a Deus o dom da paz na Terra Santa, no Oriente Médio e em todo o mundo".

O Papa agradeceu a todas as pessoas que, pessoalmente e em comunidade, rezaram e estão rezando para o bom êxito deste encontro.

Fonte do site da Rádio Vaticano


Papa Francisco: "O Espírito Santo nos ajuda a falar com os outros e reconhecê-los como irmãos"


O Papa Francisco presidiu neste domingo, 08 de junho, na Basílica de São Pedro, a celebração eucarística na Solenidade de Pentecostes.

O pontífice iniciou a homilia citando o versículo 4 do capítulo 2 dos Atos dos Apóstolos: "Todos ficaram repletos do Espírito Santo". "Falando aos Apóstolos na Última Ceia, Jesus disse que, depois de sua partida deste mundo, iria enviar-lhes o dom do Pai que é o Espírito Santo. Essa promessa realizou-se com força no dia de Pentecostes, quando o Espírito Santo desceu sobre os discípulos reunidos no Cenáculo", frisou o Papa.

Segundo Francisco, essa efusão extraordinária não se limitou somente àquele momento, mas é um evento que se renova sempre. "Cristo glorificado à direita do Pai continua realizando a sua promessa, enviando sobre a Igreja o Espírito que dá vida, que nos ensina, nos recorda e nos faz falar", disse o Santo Padre que acrescentou:

"O Espírito Santo nos ensina: é o Mestre interior. Ele nos guia para o caminho certo, através das situações da vida. Ele nos ensina a estrada, o caminho. Nos primeiros tempos da Igreja, o Cristianismo era chamado de 'o Caminho', e Jesus é o Caminho. O Espírito Santo nos ensina a segui-lo, a caminhar em suas pegadas. Mais do que um mestre de doutrina, o Espírito é um mestre de vida. Faz parte da vida o saber e o conhecer, porém, dentro do horizonte mais amplo e harmonioso da existência cristã."

O Papa frisou que "o Espírito Santo nos lembra, nos faz recordar tudo o que Jesus disse. É a memória viva da Igreja. Ele nos faz recordar e entender as palavras do Senhor. Este recordar no Espírito e graças ao Espírito não se reduz a um fato mnemônico, é um aspecto essencial da presença de Cristo em nós e na Igreja".

"O Espírito da verdade e da caridade nos faz lembrar tudo o que Cristo disse, nos faz entrar plenamente no sentido de suas palavras. Isto exige de nós uma resposta: quanto mais a nossa resposta for generosa, mais as palavras de Jesus se tornam vida em nós, tornam-se comportamentos, escolhas, gestos e testemunho. O Espírito nos recorda o mandamento do amor e nos convida a vivê-lo", disse ainda o Francisco.

Segundo o pontífice, "um cristão sem memória não é um verdadeiro cristão: é um homem ou uma mulher prisioneiro do momento, que não sabe valorizar sua história, não sabe lê-la e vivê-la como história de salvação. Com a ajuda do Espírito Santo, podemos interpretar as inspirações e os acontecimentos da vida à luz das palavras de Jesus. Assim, cresce em nós a sabedoria da memória, a sabedoria do coração, que é um dom do Espírito. Que o Espírito Santo reavive em nós a memória cristã!"

O Papa disse ainda que "o Espírito Santo nos faz falar com Deus e com os homens. Ele nos ajuda a conversar com Deus na oração. A oração é um dom que recebemos gratuitamente; é diálogo com Ele no Espírito Santo, que reza em nós e nos faz dirigir a Deus chamando-o de Pai, Papai, Abba. Isso não é apenas um modo de dizer, mas é a realidade. Somos realmente filhos de Deus".

"Todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus", disse o pontífice citando a Carta de Paulo aos Romanos. "O Espírito nos faz falar com os homens em diálogo fraterno. Ele nos ajuda a falar com os outros e reconhecê-los como irmãos e irmãs, a falar com amizade, ternura, compreendendo as angústias e esperanças, as tristezas e alegrias dos outros. O Espírito Santo nos faz falar aos homens na profecia, isto é, tornando-nos canais humildes e dóceis à Palavra de Deus. A profecia é feita com franqueza para mostrar abertamente as contradições e injustiças, mas sempre com mansidão e intenção construtiva", frisou o Santo Padre.

"Saciados com o Espírito de amor, podemos ser sinais e instrumentos de Deus que ama, serve e doa a vida. O Espírito Santo nos ensina o caminho, nos recorda e nos explica as palavras de Jesus, nos faz rezar e chamar Deus de Pai, nos faz falar aos homens no diálogo fraterno e na profecia", disse ainda o pontífice.

"No dia de Pentecostes, quando os discípulos ficaram cheios do Espírito Santo, esse foi o batismo da Igreja que nasceu e saiu para anunciar a todos a Boa Nova. Jesus foi peremptório com os Apóstolos: não deveriam se afastar de Jerusalém antes de receberam do alto a força do Espírito Santo. Sem Ele não existe missão, não existe evangelização", concluiu Francisco


Fonte do site da Rádio Vaticano