domingo, 30 de junho de 2013

Festa de São Pedro e São Paulo / Ano C - 30/06/2013

PRIMEIRA LEITURA - At 12,1-11

Páscoa Judaica – Páscoa de Jesus – Páscoa de Pedro

O livro dos Atos dos Apóstolos poderia muito bem ser chamado de livro dos Atos de Pedro e Paulo, pois estes dois apóstolos são as figuras principais do livro. Até o cap. 12, Lucas se preocupa com Pedro; e do capítulo 13 ao 28 o protagonista é Paulo. Lucas, o autor dos Atos, tem um esquema mental interessante. Ele pensa em três grandes tempos, nos quais a força de Deus (o Espírito Santo) está presente. O tempo da promessa (= Primeiro Testamento), o tempo da realização (= tempo de Jesus = evangelho) e o tempo da Igreja (= Atos dos Apóstolos). O Espírito Santo que atuou nos profetas é o mesmo que age em Jesus e na Igreja. Como a Igreja é o prolongamento das ações de Jesus, ele mostra esquematicamente que o que aconteceu com Jesus também aconteceu com a Igreja, simbolicamente representado por Pedro e Paulo. Igualmente os mesmos prodígios que Jesus faz, Pedro e Paulo também os fazem.

O texto de hoje tem dois paralelos. Lucas pensa na Páscoa judaica, reproduzindo o episódio do Êxodo e pensa também na Páscoa de Jesus. O capítulo 12 pode ser chamado de Páscoa de Pedro. Israel oprimiu o seu povo como o Egito oprimia os hebreus. O faraó opressor é reproduzido na pessoa de Herodes Agripa I (vv. 1ss). Na mente de Lucas estão presentes também Pilatos e Herodes Antipas, os opressores do tempo de Jesus. As datas relembram o Êxodo e a Páscoa de Jesus: prisão nos dias da festa do pão sem fermento, a libertação na última noite das solenidades pascais. Temos o mesmo instrumento de libertação: “O anjo do Senhor”, que é a forma típica de expressar a ação de Deus (Nm 20,16). Assim como Deus libertou seu povo da escravidão egípcia, liberta Jesus e Pedro e os devolve à comunidade (vv. 12ss). Quem quiser ver mais de perto o paralelo entre a Páscoa de Pedro e a de Jesus deve ler atentamente Lc 22-24. O grande aparato repressivo pode ser visto também nas tropas do faraó e na prisão de Jesus. Lucas salienta também a força poderosa de Deus libertador para quem as cadeias do opressor nada representam. Pedro estava tão amarrado que ele pensava que sua libertação não passava de um sonho. Só depois que o anjo o deixou é que ele caiu em si. Mas o v. 5 já antecipa o que motivou a intervenção miraculosa de Deus: a oração fervorosa da comunidade. 

SEGUNDA LEITURA - 2Tm 4,6-8.17-18

O texto de hoje é tirado da segunda carta a Timóteo capítulo quarto, versículos de seis a oito e dezessete a dezoito. Trata-se do “Testamento de Paulo”, mesmo sabendo que as pastorais (1 e 2 a Tm e Tt) não são de Paulo, mas apenas atribuídas a ele.

Primeiro, Paulo relembra o passado e projeta o futuro. 

Ele está para morrer e faz uma revisão de sua vida. O passado é motivo de orgulho para ele, pois agiu como um bom e corajoso soldado ou como um atleta vitorioso, guardou a fé, entregou sua vida à evangelização. O futuro é para ele carregado de esperança. Ele espera ganhar de Deus a coroa de justiça no dia da manifestação de Jesus. Esta coroa não é só para ele, é também para todos aqueles que como ele trabalharam na esperança, agiram na caridade. A coroa da justiça é símbolo da vitória sobre a morte.

Segundo, ele relata o que se passou no tribunal.

Aconteceu na paixão de Paulo o que aconteceu na paixão de Cristo. Ele é abandonado por todos, entretanto o Senhor não o deixou sozinho, mas o revestiu de força. Ali, ele dá testemunho de Jesus e “a mensagem foi plenamente proclamada e ouvida por todas as nações”. Paulo não foi imediatamente condenado; ele foi libertado por um pouco de tempo. “Boca de leão” é uma provável referência ao julgamento do imperador. Paulo, contudo não está mais preocupado com uma libertação física. Sua esperança é grande, mas o que espera é uma libertação definitiva para o Reino celeste. Nosso passado é motivo de glória ou de pesar? Nosso futuro é carregado de esperança?
EVANGELHO - Mt 16,13-19 
Quem é Jesus?

O episódio acontece na região mais distante do centro. Cesaréia de Filipe está no extremo norte, pode ser considerada periferia em relação a Jerusalém. É distante do poder opressor. Jesus quer saber a opinião das pessoas a respeito dele. Primeiro, a opinião dos seus ouvintes em geral e a resposta é bastante variada, mas todos apontando-o como precursor dos tempos messiânicos. É João Batista ressuscitado, é o grande e esperado Elias que viria antes da grande intervenção de Deus na história. É Jeremias, um profeta que encarna o sofrimento e a esperança, ou é, enfim, algum dos profetas. As respostas são bonitas, mas ainda fracas. Em seguida, Jesus pede a opinião dos discípulos. É Pedro que responde em nome de todos. Ele dá duas respostas: Jesus é o Messias, Pedro acertou. Só precisará mudar a sua idéia sobre o messianismo de Jesus. Quando afirma que Jesus é o Messias, ele ainda pensa em messianismo político, pensa em triunfo, revolução política, poder e glória. Jesus, entretanto, veio como o Messias Sofredor, como o Servo de Javé; é por isso que no v. 23 Jesus vai repreender severamente a Pedro. A segunda resposta é: Jesus é o Filho de Deus vivo. Ele é o Emanuel, Deus conosco, é o salvador. O nome “Jesus” significa Deus salva. No Primeiro Testamento o Deus vivo e Salvador se opõe aos ídolos mudos, opressores.

Quem é Pedro?

Jesus faz um grande elogio a Simão Pedro, dizendo que ele falou sob revelação do Pai: Jesus faz duas afirmações a Pedro. A primeira é que ele é “Kefa”. O que significa Kefa? Se Kefa significa apenas rocha, Jesus quer dizer que sua Igreja será edificada sobre a rocha de Pedro, dos apóstolos, sobre sua fé e testemunho. Pedro é o líder do grupo e isso a gente vê nos evangelhos e nos Atos. Só que uma outra tradução também é possível. Kefa significa também caverna rochosa e “construir” é tradução para a palavra hebraica “banah”, que significa construir, mas também gerar filhos, fundar uma família. Considerando que a Igreja é uma comunidade de pessoas mais que um edifício, poderíamos adotar uma outra tradução do pensamento de Jesus: Tu és Kefa, uma caverna escavada na rocha. É aí dentro que eu vou criar a minha família. O papel de Pedro continua de amparo, de proteção e desta vez com características maternas, geradoras de vida. Contra a Igreja de Cristo a morte não tem poder.

A segunda afirmação de Jesus é o poder das chaves entregues a Pedro e sua comunidade. A chave para nós no Ocidente serve mais para fechar. Mas para os orientais serve mais para abrir. O poder das chaves dado a Pedro (e em Mt 18,18 dado a toda a comunidade) significa que a Igreja tem o poder de abrir suas portas para acolher pecadores e marginalizados (desligar das cadeias do mal) como também para rejeitar o poder opressor (ligar ao mal, condenar) que destrói as relações justas e fraternas da nova família de Jesus. É claro, que tudo que é mal deve ser desligado, condenado, excluído. Mas não devemos esquecer que a força da palavra chave em hebraico está na abertura e liberdade, no ato de abrir e não de fechar. A vida da Igreja é caracterizada pela liberdade e não pela escravidão.

Dom Emanuel Messias de Oliveira
Colunista do Portal Ecclesia.
Bispo de Caratinga (MG). Estudou teologia na Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma. Especializado em Sagradas Escrituras e mestre em exegese bíblica e línguas orientais pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma.

Da redação do Portal Ecclesia
 
 

JMJ deve injetar R$ 273,9 milhões no varejo carioca


Estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, (CNC) estima que a Jornada Mundial da Juventude 2013 (JMJ), que acontece entre 23 a 28 de julho, deve gerar um movimento de R$ 273,9 milhões no comércio varejista do Estado do Rio de Janeiro, um excedente que equivale a 2,3% do total de vendas esperado para todo o mês de julho.

O ramo de hiper e supermercados deverá responder pela maior parcela (40,2% ou R$100,7 mi) das vendas decorrentes do evento religioso. Em seguida deverão se destacar os segmentos de combustíveis e lubrificantes (11,4% ou R$28,4 mi) e de vestuário e calçados (10,5% ou R$26,4 mi). A organização da JMJ estima que dois milhões de pessoas cheguem à cidade para participar do encontro.

Além do aumento no fluxo de consumidores, a Divisão Econômica da CNC considerou o desempenho recente do volume de vendas no Estado e o impacto que os últimos feriados municipais causaram no faturamento do setor varejista Fluminense. Os dados foram estimados a partir das pesquisas anual e mensal do comércio do IBGE.
Fonte: CNC

Da redação do Portal Ecclesia
 
 

Papa Francisco faz imposição do pálio a novos arcebispos


O Papa Francisco presidiu na manhã deste sábado, 29, a missa na basílica vaticana, por ocasião da solenidade dos apóstolos São Pedro e São Paulo, padroeiros da Igreja de Roma. No Brasil, a solenidade será celebrada neste domingo, 30.

A cerimônia teve início com o rito da imposição do pálio, símbolo de comunhão com o bispo de Roma, a 34 novos arcebispos metropolitanos, entre os quais três brasileiros: dom Antônio Carlos Altieri, da arquidiocese de Passo Fundo (RS), dom Sérgio Eduardo Castriani, arcebispo de Manaus (AM), e dom Moacir Silva, arcebispo de Ribeirão Preto (SP).

A presença de bispos de todo o mundo, disse o Papa em sua homilia, torna esta festa ainda mais jubilosa, pois constitui uma enorme riqueza que faz reviver, de certa forma, o evento de Pentecostes: "Hoje, como então, a fé da Igreja fala em todas as línguas e quer unir os povos numa só família".

"Quando deixamos prevalecer os nossos pensamentos, os nossos sentimentos, a lógica do poder humano e não nos deixamos instruir e guiar pela fé, por Deus, tornamo-nos pedra de tropeço. A fé em Cristo é a luz da nossa vida de cristãos e de ministros na Igreja!". O Pontífice desenvolveu três pensamentos sobre o ministério petrino, guiados pelo verbo "confirmar". Em primeiro lugar, confirmar na fé. O Evangelho fala da confissão de Pedro: "Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo", uma confissão que não nasce dele, mas do Pai celeste. É por causa desta confissão que Jesus diz: "Tu és Pedro, e sobre esta Pedra edificarei a minha Igreja". "O papel, o serviço eclesial de Pedro tem o seu fundamento na confissão de fé em Jesus, o Filho de Deus vivo, tornada possível por uma graça recebida do Alto", explicou Francisco, que todavia advertiu para o perigo de pensar de forma mundana.

Em segundo lugar, o bispo de Roma é chamado a confirmar no amor. Na segunda leitura, São Paulo diz: "Combati o bom combate, terminei a corrida, permaneci fiel". O combate ao qual o Apóstolo se refere não é o das armas humanas, "que infelizmente ainda ensanguenta o mundo", mas o combate do martírio.

Por fim, o sucessor de Pedro deve confirmar na unidade. Francisco se dirigiu diretamente aos arcebispos para falar que a presença deles nesta cerimônia é o sinal de que a comunhão da Igreja não significa uniformidade e não só, é preciso reforçar a colegialidade: "Devemos caminhar por esta estrada da sinodalidade, crescer em harmonia com o serviço do primado"."São Paulo tem uma única arma: a mensagem de Cristo e o dom de toda a sua vida por Ele e pelos outros. (…) O bispo de Roma é chamado a viver e confirmar neste amor por Cristo e por todos, sem distinção, limite ou barreira. E não só o bispo de Roma: todos vocês, novos arcebispos e bispos, têm a mesma tarefa: deixar-se consumar pelo Evangelho. A tarefa de não se poupar, sair de si a serviço do santo povo fiel de Deus".

Na Igreja, disse o Papa, a variedade sempre se funde na harmonia da unidade, como um grande mosaico onde todos os ladrilhos concorrem para formar o único grande desígnio de Deus. "E isto deve impelir a superar sempre todo o conflito que possa ferir o corpo da Igreja. Unidos nas diferenças. Não há outra estrada católica para nos unir. Este é o espírito católico, este é o espírito cristão: unir-se nas diferenças. Este é o caminho de Jesus!".

Como é tradição desde 1969, uma delegação do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla participou da celebração - presença que é retribuída por ocasião da Festa de Santo André, em 30 de novembro.

Fonte: Canção Nova Notícias / Foto: Rádio Vaticano

Da redação do Portal Ecclesia
 
 

sábado, 29 de junho de 2013

Óbolo de São Pedro

Todos os anos, por ocasião da Solenidade de São Pedro e de São Paulo, a Igreja Católica em todo o mundo comemora o Dia do Papa e, como um presente ao Sumo Pontífice, se une ao Santo Padre na tradicional coleta do óbolo de São Pedro. Neste ano as coletas serão realizadas nos dias 29 e 30 de junho, pois a solenidade dessas “colunas da Igreja” é transferida, no Brasil, para o final de semana. Ainda mais para nós que receberemos o Santo Padre no próximo mês, viver e celebrar o dia do Papa se reveste de uma alegria muito especial.

O “Óbolo de São Pedro” é a expressão mais emblemática da participação de todos os fiéis nas iniciativas de caridade do Bispo de Roma a bem da Igreja universal. “Trata-se de um gesto que se reveste de valor não apenas prático, mas também profundamente simbólico enquanto sinal de comunhão com o Papa e de atenção às necessidades dos irmãos; por isso, o vosso serviço possui um valor retintamente eclesial" (Discurso aos Sócios do Círculo de São Pedro, 25 de Fevereiro de 2006).

A Igreja Católica nunca poderá ser dispensada da prática da caridade enquanto atividade organizada dos crentes, como, aliás, nunca haverá uma situação onde não seja necessária a caridade de cada um dos indivíduos cristãos, porque o homem, além da justiça, tem e terá sempre necessidade de amor. Trata-se de uma ajuda que é sempre animada pelo amor que vem de Deus. O programa do cristão – o programa do bom Samaritano, o programa de Jesus – “é um coração que vê”. Este coração vê onde há necessidade de amor e atua em consequência.

O Beato João Paulo II, tão querido dos brasileiros e que amava muito a Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, alertou, com propriedade, que a função de manutenção do trabalho do Papa é de todos os fiéis que, de maneira livre e generosa, ajudam na manutenção da obra evangelizadora: "A base primeira para a manutenção da Sé Apostólica deve ser constituída pelas ofertas dadas espontaneamente pelos católicos de todo o mundo, e eventualmente também por outras pessoas de boa vontade. Isto corresponde à tradição que tem origem no Evangelho (Lc 10,7) e nos ensinamentos dos Apóstolos (1 Cor 11,14)". (Carta de João Paulo II ao Cardeal Secretário de Estado, 20 de Novembro de 1982).

A primeira forma de contribuir é participar das celebrações em honra dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, dedicando suas orações pelo Santo Padre Francisco, por suas necessidades e por toda a Igreja de Cristo, sobretudo os mais necessitados da especial atenção, cuidados e auxílio fraterno do Sumo Pontífice, como disse o próprio Papa: "aqueles que vivem na periferia" e precisam da solicitude pastoral do Sumo Pontífice. Isso renova espiritualmente o vínculo de fé, de esperança e de amor que nos une em Cristo. 

A segunda forma de contribuir é mais efetiva e nos compromete diretamente através da oferta material que se faz no ofertório da Santa Missa em todas as celebrações realizadas na Solenidade dos Santos Apóstolos. Nesse sentido, exorto o povo de Deus a colaborar generosamente com o "Óbolo de São Pedro", demonstrando assim nossa afetiva unidade com o serviço do Pastor Universal da Igreja de Cristo.

A terceira forma de contribuir é ajudar a divulgar o Óbolo de São Pedro, esclarecendo e orientando os que ainda não conhecem esta iniciativa e motivando os que já conhecem, mas não colaboram de modo efetivo. É dar ao Papa a possibilidade de ajudar as pessoas e situações de necessidade espalhadas pelo mundo.

O Papa João Paulo II lembrou que: “Conheceis as crescentes necessidades do apostolado, as carências das comunidades eclesiais especialmente em terras de missão, os pedidos de ajuda que chegam de populações, indivíduos e famílias que vivem em precárias condições. Muitos esperam da Sé Apostólica uma ajuda que, muitas vezes, não conseguem encontrar noutro lugar” (João Paulo II ao Círculo de São Pedro, 28 de Fevereiro de 2003). 

O Papa Emérito Padre Bento XVI reafirmou que “a Igreja nunca poderá ser dispensada da prática da caridade enquanto atividade organizada dos fiéis. Por isso, é muito importante que a atividade caritativa da Igreja mantenha todo o seu esplendor e não se dissolva na organização assistencial comum” (Deus Caritas Est). As ofertas dos fiéis para o Santo Padre destinam-se, pois, a obras eclesiais, a iniciativas humanitárias e de promoção social, além da manutenção e sustento das atividades da Santa Sé Apostólica, da qual todos os batizados são corresponsáveis.

Sejamos, pois, generosos na Solenidade de São Pedro e São Paulo não só dando a nossa generosa oferta para as atividades do Santo Padre, mas fazendo um redobrado esforço para que os que não conhecem estas necessidades da Igreja colaborem com o Óbolo de São Pedro. Que os Apóstolos Pedro e Paulo recompensem todos os que, conscientemente, ajudam a missão do Sucessor do Apóstolo Pedro, Amém!

Dom Orani João Tempesta
Colunista do Portal Ecclesia.
Arcebispo do Rio de Janeiro (RJ). Realizou seus estudos em São Paulo (SP), na Faculdade de Filosofia no Mosteiro de São Bento e no Instituto Teológico Pio XI, dos religiosos salesianos.

Da redação do Portal Ecclesia
 
 

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Terço dos Homens na Festa de São Pedro










JMJ Rio2013 não pagará rios de dinheiro a artistas seculares


O arcebispo do Rio de Janeiro e presidente do COL (Comitê Organizador Local) da JMJ Rio2013, Dom Orani João Tempesta, desmentiu informações veiculadas na imprensa esta semana de que a JMJ destinaria alguns milhões de Reais para pagar artistas seculares para cantar no evento que acontece em julho.

 “Infelizmente nós estamos vendo que tem muitos filhos da Veja, que acreditam piamente naquilo que esta revista fala”, disse Dom Orani nesta quinta-feira, no programa Conexão Rio, transmitido ao vivo pela Aleteia.

Em coluna publicada no domingo passado, a revista Veja afirmava que o COL gastaria alguns milhões para trazer à JMJartistas como Milton Nascimento, Ivete Sangalo e Michel Teló.

 “Aquilo que vale é o que sai no nosso site. Há muitas invenções, tanto de locais para o Papa visitar, como também sobre a Jornada”, disse Dom Orani.

“É lamentável quem acredita neles. É lamentável acreditar nesse pessoal que tem outros interesses por trás, econômicos, etc.”

 Dom Orani explicou que foi feito um convênio da JMJ com todos os cantores católicos e bandas católicas.

Segundo o arcebispo, se algum outro cantor “quiser cantar uma música religiosa, isso deve ser feito gratuita e voluntariamente, mas tem de ser analisado pelo COL”. 

“Mas isso que saiu de pagar rios de dinheiro a cantores, e cantores que nem têm música própria de vida religiosa, é muito lamentável que isso tenha saído. Não partiu do COL”, afirmou.

“Infelizmente tem muitos filhos dessas revistas e jornais que correm atrás, inclusive pessoas que a gente imaginava que tivessem esse critério de não se deixar acreditar em qualquer lugar, em qualquer tipo de notícia que sai. Então quem acredita nesse pessoal está numa furada. Procurem olhar a verdade e aquilo que sai realmente no site da Jornada”, disse Dom Orani.

Da redação do Portal Ecclesia
 
 

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Festa de São Pedro

A coordenação convida a todos os integrantes do grupo terço dos homens, para participar nesta quinta-feira (27/06) do tríduo em honra a 
São Pedro no Bairro Bela Vista.

  As 19hs haverá a Celebração da Palavra com o
 Pré - Diácono Carlos Alberto

Noiteiros: Terço dos Homens, Capela de São Cosme e São Damião, Nossa Senhora do Perpetuo Socorro, Nossa Senhora de Fátima, Catequese Menor.

Ministério: João Paulo II 
 
Após a celebração haverá quermesse e artesanato no patio da igreja.
 
 

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Como pedras vivas, todos somos necessários na Igreja! Papa Francisco na audiência geral, com uma imensa multidão


Na Igreja, todos são necessários, ninguém é inútil. 
Nós somos pedras vivas no Templo do Senhor: o Papa Francisco, na audiência geral desta quarta-feira (26), numa praça de São Pedro mais uma vez repleta com dezenas de milhares de peregrinos provenientes de muitos diferentes países.
 
Prosseguindo a catequese que tem vindo a desenvolver, neste encontro semanal com os fiéis, sobre a Igreja, comentando a Constituição “Lumen gentium”, do Concílio Vaticano II, Papa Francisco deteve-se desta vez sobre a imagem da Igreja como “templo do Espírito Santo”.

Eis o resumo da sua catequese, tal como foi apresentado, na audiência, em português:Uma das imagens que ilustra o mistério da Igreja é a de Templo de Deus. No Antigo Testamento, o Templo construído por Salomão era o lugar por excelência do encontro com Deus, pois ali se guardava a Arca da Aliança, sinal da presença do Senhor no meio do seu povo. Porém este Templo era somente uma prefiguração da Igreja, que é a verdadeira casa de Deus, o Templo onde mora o Espírito Santo, que a guia e sustenta. A Igreja tem Cristo como pedra angular e cada batizado é como que uma pedra viva neste edifício espiritual. Isso significa que na Igreja, ninguém é inútil, ninguém é secundário ou anônimo: todos formamos e construímos a Igreja. Por isso se falta o tijolo da nossa vida cristã, falta qualquer coisa à beleza da Igreja.

Como a todos os outros grupos de peregrinos, também aos lusófonos o Santo Padre dirigiu uma saudação em italiano: “Saúdo-vos como pedras vivas do edifício espiritual que é a Igreja, encorajando-vos a permanecer profundamente unidos a Cristo para que, animados pelo seu Espírito, possais contribuir na edificação de uma Igreja sempre mais bela. Abençôo-vos a vós e as vossas comunidades.” 
 
Fonte: Site do Vaticano
 
 
 

terça-feira, 25 de junho de 2013

Terça-Feira - dia de encontro do terço dos homens


Nesta terça-feira 25/06, é dia de louvar e rezar junto com grupo Terço dos Homens, na Igreja Matriz as 19hs.

 

Convide seu vizinho, irmão, primo, amigo e vamos agradecer a Deus e Maria pelas maravilhas e graças na nossa vida.

 

Estamos esperando sua presença!!!

Padre natalense concelebra com o Papa

O padre Francisco Fernandes, do clero natalense, que até o final deste mês reside em Roma, encontrou-se com o Papa Francisco, no último sábado, dia 22. Na ocasião, ele concelebrou a Santa Missa, presidida pelo Papa Francisco, na capela da Casa Santa Marta, no Vaticano. Após a celebração, o sacerdote cumprimentou e conversou brevemente com o Pontífice. “Inicialmente, disse meu nome que, dada a coincidência, logo despertou um sorriso. Depois, contei-lhe de meus estudos e ele me perguntou em que área eu estava me especializando. Ao responder-lhe que era em Teologia Fundamental, o Papa muito espontaneamente disse: Em meus anos de estudo, sempre fui bom nas outras áreas, mas a Fundamental me causava certa dificuldade. Rimos juntos! Por fim, falei-lhe de meu retorno à Arquidiocese de Natal e pedi-lhe que me abençoasse nesta nova etapa de minha vida, ao que fui prontamente atendido. E o papa acrescentou: Reze por mim!”, relata o padre Francisco.
O Padre Francisco retorna ao Brasil, na próxima quinta-feira, 27. Ele residiu em Roma nos últimos cinco anos, onde cursou bacharelado em Teologia, no Ateneo Pontifício Regina Apostolorum, e Mestrado, na Pontifícia Universidade Gregoriana.
Foto: Serviço Fotográfico do Vaticano
Padre Francisco Fernandes com o Papa, logo após a missa, dia 22                                                                                                                                                                                                                                                                                  

segunda-feira, 24 de junho de 2013

BAIRRO DA COHAB CELEBRA SÃO JOÃO BATISTA






A Comunidade do Bairro da COHAB celebra hoje, 24/06, o seu Padroeiro São João Batista.
Na programação teremos ao meio dia Pipocaço de São João Batista, às 18h30 Procissão pelas ruas do Bairro e às 19h30, Missa Solene da Natividade de São João Batista, na Capela do Bairro. O celebrante será Padre Edvan de Araújo de Lucena.
 
Após a Missa tem a quermesse e bazar.
 
Participe!!!
 
 

Solenidade do Nascimento de João Batista

Solenidade do Nascimento de João Batista 

Com muita alegria, a Igreja, solenemente, celebra o nascimento de São João Batista. Santo que, juntamente com a Santíssima Virgem Maria, é o único a ter o aniversário natalício recordado pela liturgia.
São João Batista nasceu seis meses antes de Jesus Cristo, seu primo, e foi um anjo quem revelou o seu nome ao seu pai, Zacarias, que há muitos anos rezava com sua esposa para terem um filho.
Estudiosos mostram que possivelmente depois de idade adequada, João teria participado da vida monástica de uma comunidade rigorista, na qual, à beira do Rio Jordão ou Mar Morto, vivia em profunda penitência e oração. Pode-se chegar a essa conclusão a partir do texto de Mateus: “João usava um traje de pêlo de camelo, com um cinto de couro à volta dos rins; alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre”.
O que o tornou tão importante para a história do Cristianismo é que, além de ser o último profeta a anunciar o Messias, foi ele quem preparou o caminho do Senhor com pregações conclamando os fiéis à mudança de vida e ao batismo de penitência (por isso “Batista”). Como nos ensinam as Sagradas Escirturas: “Eu vos batizo na água, em vista da conversão; mas aquele que vem depois de mim é mais forte do que eu: eu não sou digno de tirar-lhe as sandálias; ele vos batizará no Espírito Santo” (Mateus 3,11).
Os Evangelhos nos revelam a inauguração da missão salvífica de Jesus a partir do batismo recebido pelas mãos do precursor João e da manifestação da Trindade Santa.
São João, ao reconhecer e apresentar Jesus como o Cristo, continuou sua missão em sentido descendente, a fim de que somente o Messias aparecesse. Grande anunciador do Reino e denunciador dos pecados, ele foi preso por não concordar com as atitudes pecaminosas de Herodes, acabando decapitado devido ao ódio de Herodíades, que fora esposa do irmão deste [Herodes], com a qual este vivia pecaminosamente.
O grande santo morreu na santidade e reconhecido pelo próprio Cristo: “Em verdade eu vos digo, dentre os que nasceram de mulher, não surgiu ninguém maior que João , o Batista” (Mateus 11,11).

São João Batista, rogai por nós!


domingo, 23 de junho de 2013

Papa no Angelus: caminhem contracorrente e com coragem digam sim a Cristo

Tenham a coragem de caminhar contra corrente e de não deixar que a esperança lhes seja roubada por valores que fazem mal como o alimento estragado.
Foi a exortação que o Papa Francisco elevou em alta voz no Angelus deste domingo, diante de cerca de 80 mil fieis reunidos na Praça São Pedro.
O Santo Padre recordou os mártires de hoje que, mais do que no passado, "pagam a caro preço" o compromisso com a verdade e o Evangelho.

O tom enfático do Papa Francisco e a sua gestualidade deram, de modo "físico", o conceito expresso pelas palavras: o Evangelho é uma causa para mulheres e homens impávidos, aqueles que – ontem como hoje, e hoje são mais numerosos do que ontem – não dão marcha a ré se entreveem que a sua fidelidade a Cristo corre o risco de se tornar perigosa ou até mesmo fatal.
De fato, com tom veemente o Papa recordou quantos "homens retos" preferem "caminhar contracorrente para não renegar a voz da consciência, a voz da verdade":

"Pessoas retas, que não têm medo de caminhar contracorrente! E nós não devemos ter medo, mas a vocês jovens, e que são tantos, digo: não tenham medo de caminhar contracorrente, quando nos querem roubar a esperança, quando nos propõem valores que são valores deteriorados, valores como a comida estragada e quando uma comida se estragou, nos faz mal; esses valores nos prejudicam. Mas devemos caminhar contracorrente! E vocês jovens, sejam os primeiros: caminhem contracorrente e tenham este orgulho de caminhar justamente contracorrente."
O Pontífice tomou como modelo São João Batista, cuja festa litúrgica se celebra nesta segunda-feira, e o indicou como um mártir da verdade igualmente a todos aqueles que, do alvorecer da Igreja até os dias atuais, derramaram e derramam o sangue por amor a Jesus:
"Os mártires são o máximo exemplo do perder a vida por Cristo. Em dois mil anos são uma fileira os homens e as mulheres que sacrificaram a vida para permanecer fiéis a Jesus Cristo e ao seu Evangelho. E hoje, em tantas partes do mundo, são muitos, muitos – mais do que nos primeiros séculos – muitos mártires que dão a própria vida por Cristo, que são levados à morte por não renegar Jesus Cristo. Essa é a nossa Igreja. Hoje temos mais mártires do que nos primeiros séculos."
Mártires também de um "martírio cotidiano" o qual, repetiu o Papa, nem sempre passa pelo sangue, mas comumente por aquela "lógica de Jesus, a "lógica da doação", que faz cumprir "o próprio dever com amor":
"Quantos pais e mães todos os dias colocam em prática a sua fé oferecendo concretamente a sua vida pelo bem da família! Pensemos nisso: quantos sacerdotes, irmãos, irmãs religiosas realizam com generosidade o seu serviço pelo Reino de Deus! Quantos jovens renunciam a seus interesses para se dedicar às crianças, aos portadores de deficiência, aos anciãos... também eles são mártires! Mártires cotidianos, mártires da cotidianidade!"
Dito isso, o Pontífice quis mais uma vez deixar a sua exortação. Reiterou:
"Não tenham medo de caminhar contracorrente! Sejam corajosos! E assim, como não queremos comer uma comida estragada, não carreguemos conosco estes valores deteriorados e que prejudicam a vida e tiram a esperança. Adiante!"

O Santo Padre concedeu, a todos os presentes, sua Bênção apostólica.



CNBB faz pronunciamento oficial sobre manifestações populares

Ouvir o clamor que vem das ruas

Nós, bispos do Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunidos em Brasília de 19 a 21 de junho, declaramos nossa solidariedade e apoio às manifestações, desde que pacíficas, que têm levado às ruas gente de todas as idades, sobretudo os jovens. Trata-se de um fenômeno que envolve o povo brasileiro e o desperta para uma nova consciência. Requerem atenção e discernimento a fim de que se identifiquem seus valores e limites, sempre em vista à construção da sociedade justa e fraterna que almejamos.

Nascidas de maneira livre e espontânea a partir das redes sociais, as mobilizações questionam a todos nós e atestam que não é possível mais viver num país com tanta desigualdade. Sustentam-se na justa e necessária reivindicação de políticas públicas para todos. Gritam contra a corrupção, a impunidade e a falta de transparência na gestão pública. Denunciam a violência contra a juventude. São, ao mesmo tempo, testemunho de que a solução dos problemas por que passam o povo brasileiro só será possível com participação de todos. Fazem, assim, renascer a esperança quando gritam: "O Gigante acordou!"

Numa sociedade em que as pessoas têm o seu direito negado sobre a condução da própria vida, a presença do povo nas ruas testemunha que é na prática de valores como a solidariedade e o serviço gratuito ao outro que encontramos o sentido do existir. A indiferença e o conformismo levam as pessoas, especialmente os jovens, a desistirem da vida e se constituem em obstáculo à transformação das estruturas que ferem de morte a dignidade humana. As manifestações destes dias mostram que os brasileiros não estão dormindo em "berço esplêndido".

O direito democrático a manifestações como estas deve ser sempre garantido pelo Estado. De todos espera-se o respeito à paz e à ordem. Nada justifica a violência, a destruição do patrimônio público e privado, o desrespeito e a agressão a pessoas e instituições, o cerceamento à liberdade de ir e vir, de pensar e agir diferente, que devem ser repudiados com veemência. Quando isso ocorre, negam-se os valores inerentes às manifestações, instalando-se uma incoerência corrosiva que leva ao descrédito.

Sejam estas manifestações fortalecimento da participação popular nos destinos de nosso país e prenúncio de nossos tempos para todos. Que o clamor do povo seja ouvido!

Sobre todos invocamos a proteção de Nossa Senhora Aparecida e a bênção de Deus, que é justo e santo.
Brasília, 21 de junho de 2013

Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB

Dom José Belisário da Silva
Arcebispo de São Luís
Vice-presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner 
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário geral da CNBB

Fonte: CNBB


Reflexão para o XII Domingo do Tempo Comum

O trecho escolhido do Evangelho de Lucas para este domingo nos fala da identidade de Jesus. Nele temos Pedro diante da pergunta do Senhor: “Quem diz o povo que eu sou?”, respondendo: “O Cristo de Deus”.

Imediatamente a essa resposta, o Senhor proíbe seus discípulos de tornarem pública sua identidade. 

Perguntamo-nos qual o motivo desse segredo e em seguida lemos Jesus falando de sua paixão, morte e ressurreição. Ora, Jesus receia que o anúncio de que ele é o Cristo de Deus, reforce na mente dos judeus a missão messiânica da restauração política de Israel, mas essa não é sua missão. Jesus revela a seus amigos que ele irá sofrer e chegará à morte, mas ressuscitará. Mais ainda, diz que quem quiser acompanhá-lo deverá, a seu exemplo, entregar sua vida até à morte.

O Senhor faz conhecer a seus discípulos o verdadeiro significado de ser messias. Não é uma tarefa triunfante, mas sim, árdua, penosa, que exige profunda conversão de interesses e obediência ao Pai. É um sair de si, um voltar-se totalmente para o outro no serviço do Pai.

Também nós, que nos colocamos ao serviço do Evangelho, seja como sacerdotes, seja como catequistas, seja apenas como uma presença cristã em meio a uma sociedade paganizada, deveremos nos conscientizar de que precisamos sair de nós mesmos e aceitar a cruz de cada dia. Somente assim seguiremos o Senhor em sua missão, agora nossa, recebida no dia de nosso batismo e confirmada no dia em que fomos crismados.

Sair de si, sair de nós mesmos significa renunciar ao controle de nossa própria vida e nos abrirmos ao futuro, à ação de Deus; sempre confiando na graça de Sua força e proteção para não cedermos à tentação, mas fortalecidos por ela, atravessar os sofrimentos e chegar à ressurreição.

Padre Cesar Augusto dos Santos, SJ
Colunista do Portal Ecclesia.
Licenciado em filosofia, bacharel em teologia pela PUC Rio e mestre em história pela PUC SP. Realizou a última etapa da formação jesuíta em Alcalá de Henares, na Espanha. Atualmente é o responsável pelo Programa Brasileiro da Rádio Vaticano.

Da redação do Portal Ecclesia
 
 

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Carreata marca contagem regressiva da JMJ 2013

Eventos organizados pelo Comitê Organizador Local da JMJ Rio 2013, em parceria com a CNBB, para marcar a contagem regressiva da Jornada Mundial da Juventude. No dia 23 de junho, 30 dias antes da JMJ, todas as capitais realizarão uma carreata chamada "Bote Fé na Jornada Mundial da Juventude Rio 2013".
Na Arquidiocese de Natal, a carreata será realizada no dia 23, às 14 horas, com uma concentração na Catedral. "Vamos, simbolicamente, dar um 'abraço' na Catedral. Depois, sairemos em carreta pelas ruas de Natal, percorrendo vários bairros e visitando paróquias", informa o Pe. Carlos Sávio, Assessor do Setor Juventude da CNBB. A carreata terminará às 17 horas, no Santuário dos Mártires, bairro de Nazaré, em Natal. Lá, haverá missa, presidida pelo Arcebispo de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha. O evento contará com representações dos vários segmentos da juventude, além de outros movimentos da Igreja.
 

Reconhecido segundo milagre por intercessão de João Paulo II


A comissão teológica da Congregação para a Causa dos Santos aprovou o segundo milagre atribuído à intercessão de João Paulo II.

O reconhecimento abre caminho para a canonização do Papa polonês, mas antes deverá ser aprovada também por uma comissão de cardeais e bispos e autorizada por decreto pelo Papa Francisco. 

A notícia da aprovação do segundo milagre já provocou reações em Cracóvia, onde o arcebispo Stanislaw Dziwisz, ex-secretário de João Paulo II, afirmou que "Papa Francisco não colocará à prova a paciência dos poloneses". 

"Existe muita esperança de que a canonização ocorra no domingo 20 de outubro", disse ele, recordando que é a data em que se celebra o 35º aniversário da eleição de Wojtyla. O arcebispo Dziwisz foi recebido pelo Papa Francisco no Vaticano no último sábado.

O cardeal Karol Wojtyla foi eleito Papa em 16 de outubro de 1978. No dia 22, celebrou a missa de início de pontificado.

Em 1º de maio de 2011, Bento XVI proclamou-o Beato, após a comprovação da cura - inexplicável para a ciência, da Irmã Marie Simon Pierre, que sofria do Mal de Parkinson.

Fonte: Rádio Vaticano

Da redação do Portal Ecclesia
 
 

Audiência Geral: unidade dos cristãos com a Igreja, Corpo de Cristo

 
Como todas as quartas-feiras, o Papa Francisco encontrou-se, esta manhã, na Praça São Pedro, no Vaticano, com numerosos peregrinos e fiéis de diversos Países para a habitual Audiência Geral.

Em sua catequese de hoje, o Santo Padre se deteve sobre outra expressão, com a qual o Concílio Vaticano II indica a natureza da Igreja: Igreja como Corpo de Cristo!

Para explicar esta expressão conciliar, o Papa partiu da passagem evangélica da “Conversão de São Paulo”, um dos maiores evangelizadores. Esta experiência do Apóstolo Paulo confirma quanto seja profunda a união entre nós cristãos e o próprio Cristo. Jesus, ao subir ao Céu, não nos deixou órfãos. Pelo contrário, com o dom do Espírito Santo a nossa união com ele se tornou ainda mais forte.

Com efeito, o Concílio Vaticano II afirma que, ao comunicar-nos o seu Espírito, Jesus constitui, misticamente, seus irmãos, provenientes de todos os povos, como seu corpo. E o Papa esclareceu:

“A imagem do corpo nos ajuda a entender esta profunda ligação entre Igreja e Cristo, desenvolvida por São Paulo. O corpo evoca, antes de tudo, uma realidade viva. A Igreja não é uma associação assistencial, cultural e política, mas um corpo vivo, que caminha e age na história. A cabeça deste corpo é Jesus, que o guia, nutre e sustenta”.

Este o ponto central que o Santo Padre quis destacar. Se separarmos a cabeça do resto do corpo, a pessoa não sobrevive. Assim acontece com a Igreja: devemos permanecer unidos, de modo cada vez mais intenso, a Jesus. Como o corpo vive por meio da linfa vital, da mesma forma devemos permitir que Jesus atue em nós, que a sua Palavra nos guie, que a sua presença Eucarística nos alimente, nos anime, e que o seu amor nos dê força para amarmos o próximo. E o Santo Padre exortou os presentes, dizendo:

“Queridos irmãos e irmãs. Permaneçamos unidos a Jesus; confiemos nele; orientemos a nossa vida segundo o seu Evangelho; alimentemo-nos com a oração diária, a escuta da Palavra de Deus e a participação nos Sacramentos”.

A seguir, o Papa acrescentou um segundo aspecto à Igreja como Corpo de Cristo, segundo o Apóstolo Paulo: na Igreja há uma variedade, uma diversidade de tarefas e funções; não existe uma uniformidade comum, mas a riqueza dos dons, que o Espírito Santo distribui. Há comunhão e unidade: todos estão em relação uns com os outros e todos concorrem para a formação de um único corpo vital, profundamente unido a Cristo. Então, o Santo Padre recordou os fiéis:

“Fazer parte da Igreja quer dizer estar unidos a Cristo e receber dele a vida divina, que nos faz viver como cristãos; quer dizer estar unidos ao Papa e aos Bispos, que são instrumentos de unidade e comunhão; quer dizer também aprender a superar os personalismos e as divisões, compreender-se mais e harmonizar as variedades e as riquezas de cada um”.

Em outras palavras, o Papa recordou os presentes a querer bem a Deus e às pessoas, que estão ao nosso lado, na família, na paróquia, nas associações. Para que o corpo e os membros possam viver, devem estar unidos”! A unidade supera os conflitos; é uma graça que devemos pedir ao Senhor, para que nos livre das tentações da divisão, das lutas entre nós, dos egoísmos. E concluiu: “Quantos danos as divisões entre os cristãos, o partidarismo, os interesses mesquinhos podem causar à Igreja”.

Após sua catequese semanal, o Santo Padre passou a cumprimentar os diversos grupos de peregrinos, presentes na Praça São Pedro. Eis a saudação que fez aos peregrinos de língua portuguesa:

“Saúdo o grupo de Juristas católicos de língua portuguesa, os peregrinos de Lisboa e os provenientes do Brasil e dos diversos Países lusófonos. Que esta peregrinação ao túmulo dos Apóstolos Pedro e Paulo possa revigorar, em seus corações, o sentimento da vida com a Igreja, sob o terno olhar da Virgem Mãe. Com ela vocês aprendem a ler os sinais de Deus na história, sendo construtores de uma nova humanidade. Com estes desejos, invoco sobre vocês e suas famílias, a abundância das bênçãos do Céu!”

Por fim, Papa Francisco concedeu a todos, presentes e ausentes, a sua Bênção Apostólica.

Fonte: Rádio Vaticano

Da redação do Portal Ecclesia
 
 

Papa nomeia bispos para Caraguatatuba (SP) e Almenara (MG)


Na manhã desta quarta-feira, 19 de junho, a Nunciatura Apostólica no Brasil comunicou que o Santo Padre, Papa Francisco, nomeou dom José Carlos Chacorowski como bispo da diocese de Caraguatatuba (SP), transferindo-o do ofício de auxiliar da Arquidiocese de São Luís do Maranhão (MA). Também foi nomeado o Monsenhor José Carlos Brandão Cabral como bispo da diocese de Almenara (MG).

Dom Chacorowski nasceu em Curitiba, em 1956. Recebeu a ordenação presbiteral em 1980. Atuou no campo da formação na Diocese de Palmas (PR), e em seguida trabalhou na missão Ad Gentes no Zaire, hoje República Democrática do Congo, entre 1982 e 1987. De volta ao Brasil, trabalhou na equipe da Pastoral Rodoviária por quase 10 anos. Foi também diretor provincial das Filhas da Caridade da Província de Curitiba (1996 - 2005). Foi pároco na diocese de Paranaguá (PR) entre 2005 e 2009, e diretor das Filhas da Caridade da Província da Amazônia, entre 2009 e 2010. Em dezembro de 2010, foi nomeado pelo papa Bento XVI bispo titular de “Case Nere” e auxiliar na Arquidiocese de São Luís do Maranhão.

O Monsenhor José Carlos Brandão Cabral é natural de Queiroz (SP), e está com 50 anos de idade. Iniciou sua formação religiosa em 1977, na fraternidade dos Frades Capuchinhos, mas em 1989 passou a fazer a caminhada dos estudos na diocese de Limeira (SP), onde recebeu a ordenação presbiteral em 1993. Trabalhou em diversas paróquias desta diocese, e colaborou com a cúria diocesana nas funções de vigário episcopal e juiz do Tribunal Eclesiástico Interdiocesano de Campinas. Atualmente, era o pároco da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora, em Americana (SP) e chanceler da cúria. A nomeação para a diocese de Almenara foi realizada pelo Papa Francisco após o pedido de renúncia de dom Hugo Maria Van Steekelenburg, por motivo de idade.

Fonte: CNBB

Da redação do Portal Ecclesia
 
 

segunda-feira, 17 de junho de 2013

"Confiamos à proteção de Nossa Senhora toda a vida humana", diz Papa no Angelus


Na conclusão da Santa Missa na manhã deste domingo, 16, na Praça São Pedro por ocasião do Dia do Evangelho da Vida (Evangelium Vitae), no âmbito do Ano da Fé, o Papa Francisco rezou com os fiéis presentes o Angelus. Na alocução que precedeu a oração mariana o Santo Padre recordou que ontem, sábado, 15, na cidade de Carpi, foi proclamado Beato Odoardo Focherini, esposo e pai de sete filhos, jornalista.

"Capturado e encarcerado por causa de sua fé católica, morreu no campo de concentração de Hersbruck em 1944, com 37 anos. Salvou muitos hebreus da perseguição nazista. Junto com a Igreja presente em Carpi, demos graças a Deus por essa testemunha do Evangelho da Vida!".

Papa Francisco agradeceu ainda a todos aqueles que vieram a Roma provenientes de todas as partes da Itália e do mundo, em particular àqueles que trabalham mais diretamente pela promoção e a tutela da vida. Saudou ainda os numerosos participantes do encontro de motociclistas Harley-Davidson e o Motoclub Polícia de Estado.

Concluiu, dirigindo-se à Nossa Senhora, confiando à sua proteção materna toda vida humana, especialmente as mais frágeis, indefesas e ameaçadas.

Fonte: Rádio Vaticano

Da redação do Portal Ecclesia
 
 

Deus é a fonte da vida, destaca Papa no Dia do Evangelho da Vida


Neste domingo, 16, em que se celebra o Dia do Evangelho da Vida, o Papa Francisco celebrou a Santa Missa com os fiéis reunidos na Praça São Pedro. O Santo Padre destacou que Deus é a fonte da vida, de amor, de misericórdia, de forma que segui-Lo leva à vida.

O Santo Padre citou ainda o dom dos Dez Mandamentos, uma estrada que Deus indica ao homem para uma vida realmente livre e plena. “(…) não são um hino ao ‘não’ – não deves fazer isto, não deves fazer aquilo, não deves fazer aquilo outro… Não! – São um hino ao ‘sim’ dito a Deus, ao Amor, à vida”.

E referindo-se ao Evangelho do dia, que mostra o perdão de Jesus a uma mulher pecadora, Francisco destacou a misericórdia divina, que revela-se em Jesus, Aquele que traz a vida de Deus que transforma.

“Jesus é a encarnação do Deus Vivo, Aquele que traz a vida fazendo frente a tantas obras de morte, fazendo frente ao pecado, ao egoísmo, ao fechamento em si mesmo. Jesus acolhe, ama, levanta, encoraja, perdoa e dá novamente a força de caminhar, devolve a vida”.

O Papa destacou ainda que quem introduz o homem nessa vida divina é o Espírito Santo, dom de Cristo Ressuscitado. “Quem se deixa conduzir pelo Espírito Santo é realista, sabe medir e avaliar a realidade, e também é fecundo: a sua vida gera vida em redor.

Um último aspecto abordado pelo Santo Padre em sua homilia foi o fato de, às vezes, o ser humano deixar-se guiar por ideologias e lógicas que não respeitam a vida, pois são ditadas pelo egoísmo, pelo lucro, pelo prazer e não pelo amor, pela busca do bem do outro. Com isso, segundo explicou Francisco, o Deus Vivo acaba substituído por ídolos humanos e passageiros, portadores de novas escravidões e morte.

“Amados irmãos e irmãs, consideremos Deus como o Deus da vida, consideremos a sua lei, a mensagem do Evangelho como um caminho de liberdade e vida. O Deus Vivo faz-nos livres!”, exortou o Papa.

Fonte: Canção Nova Notícias

Da redação do Portal Ecclesia.

sábado, 15 de junho de 2013

Dia do Evangelho da Vida: missa na Praça São Pedro

Milhares de fiéis e peregrinos participarão neste domingo (16) da celebração Eucarística presidida pelo Papa Francisco na Praça São Pedro por ocasião do Dia do Evangelho da Vida (Evangelium Vitae), no âmbito do Ano da Fé. 

Neste sábado, peregrinação ao Túmulo de São Pedro durante todo o dia. Na parte da manhã serão proferidas catequeses sobre a Evangelium Vitae para os diferentes grupos linguísticos em vários locais da cidade de Roma. Já das 15 às 18 horas, oportunidade para Adoração Eucarística e Sacramento da Penitência em algumas igrejas nas proximidades da Basílica de São Pedro. No início da noite às 20h30min terá início uma procissão com velas no início da Via da Conciliação que terminará na Praça São Pedro com uma vigília.

E amanhã, domingo, às 10h30min, o Papa Francisco presidirá a Santa Missa na Praça São Pedro. A Rádio Vaticano transmitirá com comentários em português a partir das 05h20min da manhã. (SP)

Fonte: Site do Vaticano
 

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Missa do Papa: "Não denigrar o outro, mas seguir a lei do amor"

 
Como todas as manhãs, Papa Francisco celebrou Missa na Capela da Casa Santa Marta, no Vaticano. Participaram da celebração Eucarística, entre outros, representantes das Embaixadas e Consulados da Argentina na Itália e junto à FAO. O Papa recordou que não celebra Missa em espanhol desde o dia 26 de fevereiro, antes do Consistório. 

Em sua homilia em espanhol, o Santo Padre agradeceu aos presentes pelo trabalho que fazem pela Pátria, fora do país. A seguir, meditou sobre a Liturgia do dia, onde Jesus se dirige aos seus discípulos, dizendo: “Que a justiça de vocês seja superior àquela dos fariseus”. Esta exortação vem depois das Bem-Aventuranças e da citação “Jesus não veio para abolir a Lei, mas para aperfeiçoá-la”.

Com efeito, disse o Santo Padre, a reforma proposta por Jesus é “uma proposta sem ruptura, mas uma reforma na continuidade”: um processo que vai da “semente ao fruto”. Quem “entra na vida cristã”, disse, tem exigências maiores que as dos outros, não maiores vantagens”.
Depois, o Papa exortou “a não denigrarmos e nem insultarmos o próximo, mas a trilharmos o caminho da fraternidade. A agressividade natural do homem, como aquela de Caim contra Abel, se repete na história da humanidade. Isso demonstra que somos pecadores e fracos. E concluiu:

“Gostaria de pedir ao Senhor que nos conceda a graça a todos, a graça de prestar mais atenção sobre as críticas que fazemos os outros. É uma pequena penitência que dá bons frutos. Peçamos ao Senhor a graça de adequar a nossa vida à lei da mansidão, do amor e da paz”!

Fonte: Radio Vaticano 

Da redação do Portal Ecclesia