segunda-feira, 30 de junho de 2014

Concluintes seguem para estágio pastoral

 
 
A Reitoria do Seminário de São Pedro oficializou os estágios pastorais dos seminaristas concluintes do curso de teologia 2014.1. Marcondes Eduardo Alexandre foi designado para a Paróquia do Bom Jesus dos Navegantes, em Touros, além de continuar na equipe de coordenação Arquidiocesana da Infância e Adolescência Missionária; Robson Paulo de Oliveira Silva vai para a Paróquia de Nossa Senhora Mãe dos Homens, formada pelas cidades de João Câmara e Jardim de Angicos; Antônio Roberto Gomes de Lima foi designado para a Paróquia de Nossa Senhora de Fátima, no Conj. Parque das Dunas, e Rodrigo Fernandes de Souza Paiva para a Paróquia de Santa Clara, no Pitimbu, ambas em Natal. Antônio e Rodrigo também continuam atuando no Setor Arquidiocesano de Comunicação.

Segundo as indicações do documento 94, que normatiza a formação sacerdotal na Igreja do Brasil, aprovado na 50ª Assembleia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), recomenda que ao término dos estudos teológicos o candidato ao sacerdócio viva a experiência do tempo ou estágio pastoral. "Tempo de convivência com a comunidade paroquial a qual está sendo designado, participando da vida espiritual-pastoral, bem como social e administrativa, a fim de perceber na prática os ensinamentos adquiridos no tempo de formação, residindo no seminário", recomenda o Documento.

terça-feira, 24 de junho de 2014

Papa cita os 3 verbos do cristão: "Preparar, discernir e diminuir", como São João



  “O cristão não anuncia si mesmo, mas o Senhor”. Foi o que disse o Papa na missa matutina na Casa Santa Marta, na solenidade da Natividade de São João Batista. O Papa também se centrou nas vocações do “maior dos profetas”: preparar, discernir, diminuir.

Preparar a chegada do Senhor, discernir quem é o Senhor, diminuir para que o Senhor cresça. O Papa indicou nestes três verbos as vocações de João Batista, modelo sempre atual para os cristãos. Francisco lembrou que João preparava o caminho para Jesus “sem tomar nada para si. Era um homem importante: “o povo o procurava, o seguia, porque as palavras de João eram fortes”, iam ao coração. Ele até teve a tentação de acreditar ser importante, mas não cedeu. Quando os doutores da lei se aproximaram e perguntaram se ele era o Messias, João respondeu: “Sou voz, somente voz, mas vim preparar o caminho ao Senhor”. esta é a primeira vocação do Batista – evidenciou o Papa: “Preparar o povo, o coração do povo para o encontro com o Senhor. Mas quem é o Senhor?”.

E esta é a segunda vocação de João: discernir, em meio a tanta gente boa, quem era o Senhor. O Espírito lhe revelou e ele teve a coragem de apontar: é este. "Este é o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo". Os discípulos olharam ao homem e o deixaram ir. No dia seguinte, aconteceu a mesma coisa. “É aquele! É mais digno que eu!”. Os discípulos foram atrás Dele. Na preparação, João dizia: “Atrás de mim, virá ele...” No discernimento, diz: “Na minha frente.. é ele!”.

A terceira vocação de João, prosseguiu, é diminuir. A partir daquele momento, “a sua vida começou a se reduzir, a diminuir para que o Senhor crescesse, até aniquilar a si mesmo: “Ele deve crescer, eu diminuir”. “Atrás de mim, na minha frente, longe de mim”:
“E esta foi a etapa mais difícil de João, porque o Senhor tinha um estilo que ele não tinha imaginado, a ponto de que na prisão – porque estava preso naquele tempo – sofreu não somente a escuridão da cela, mas o breu no seu coração: ‘Mas, será isto? Não errei? Porque o Messias tem um estilo muito simples… Não se entende…’. E já que era homem de Deus, pede aos seus discípulos que perguntem a Ele: ‘Mas, és Tu realmente, ou devemos esperar outro Messias?’.

“A humilhação de João – constatou - é dúplice: a humilhação da sua morte, como preço de um capricho”, mas também a humilhação “da escuridão da alma”. João que soube “esperar” Jesus, que soube “discernir”, “agora vê Jesus distante”. “Aquela promessa – reiterou o Papa – se afastou. E acaba só. Na escuridão, na humilhação”. Permanece só “porque se aniquilou tanto para que o Senhor crescesse”. João, disse ainda, vê o Senhor que está “distante” e ele “humilhado, mas com o coração em paz”:

“Três vocações num homem: preparar, discernir, deixar crescer o Senhor e diminuir a si mesmo. É belo pensar a vocação do cristão assim. Um cristão não anuncia si mesmo, anuncia outro, prepara o caminho a outro: ao Senhor. Um cristão deve saber discernir, deve conhecer como discernir a verdade daquilo que parece verdade, mas não é: homem de discernimento. E um cristão deve ser um homem que saiba diminuir-se para que o Senhor cresça, no coração e na alma dos outros”.


Fonte do site da Rádio Vaticano

quarta-feira, 18 de junho de 2014

CORPUS CHRISTI

 
 
 
 
 O Padre Fábio Pinheiro convida todos os fieis para
 
 participar da missa de Corpus Christi, nesta quinta feira 
 
19/06 as 16h na Igreja Matriz de Nossa Senhora Mãe dos Homens.

Logo após a missa haverá procissão pelas ruas da cidade 
 
com bênção do Santíssimo.


Foto: Arquivo da Pascom.
 

Horário de Adoração ao Santíssimo Sacramento

Arquidiocese de Natal 
 
Paróquia de Nossa Senhora Mãe dos Homens - 
João Câmara 
 
Horário de Adoração ao Santíssimo Sacramento 
das 07h às 16h
 
Dia de Corpus Christi 
 
7h: Apostolado da Oração.

 8h: Irmãs do Imaculado Coração de Maria e Terço da Mãe Santíssima.

 9h: Pastoral da Criança e CARITAS.
 
10h: Grupo de Jovens Santo Estêvão, Jovens da Via Sacra e RCC.
 
11h: Casa de Oração, PJMP, Infância Missionária e MESCEs.

12h: Pastoral do Dízimo e Grupo Caminhando com Maria.

13h: Pastoral do Batismo, Infância Missionária, 1ª Eucaristia e Crisma.

14h: Legião de Maria, PASCOM e Pastoral da Liturgia.

15h: Servos da Divina Misericórdia, Coroinhas, Terço Dos Homens e Campanha da Mãe Rainha.



Fonte: Pascom

 

quinta-feira, 12 de junho de 2014

As três lições de Francisco para a Copa 'de solidariedade'

 Em mensagem aos brasileiros sobre a Copa do Mundo de Futebol divulgada quarta-feira, 11, o Papa Francisco afirma que é preciso superar o racismo e que o futebol deve ser uma escola de construção para uma cultura do encontro, que permita a paz e a harmonia.

O Pontífice usa também uma gíria brasileira para defender o espírito de equipe não só no esporte, mas entre as pessoas e culturas: "Não é só no futebol que ser 'fominha' constitui um obstáculo para o bom resultado do time; pois, quando somos 'fominhas' na vida, ignorando as pessoas que nos rodeiam, toda a sociedade fica prejudicada".

O Papa afirma esperar que a Copa seja, além do esporte, festa de "solidariedade" entre os povos.

A Copa começa nesta quinta-feira, 12, com o jogo de abertura entre Brasil e Croácia, em São Paulo. Ao todo, 32 seleções disputarão 64 jogos e a final, marcada para 13 de julho, será realizada no Maracanã, no Rio de Janeiro.

Abaixo, a íntegra da mensagem do Papa Francisco aos brasileiros:

"Queridos amigos,

É com grande alegria que me dirijo a vocês todos, amantes do futebol, por ocasião da abertura da Copa do Mundo de 2014 no Brasil. Quero enviar uma saudação calorosa aos organizadores e participantes; a cada atleta e torcedor, bem como a todos os espectadores que, no estádio ou pela televisão, rádio e internet, acompanham este evento que supera as fronteiras de língua, cultura e nação.

A minha esperança é que, além de festa do esporte, esta Copa do Mundo possa tornar-se a festa da solidariedade entre os povos. Isso supõe, porém, que as competições futebolísticas sejam consideradas por aquilo que no fundo são: um jogo e ao mesmo tempo uma ocasião de diálogo, de compreensão, de enriquecimento humano recíproco. O esporte não é somente uma forma de entretenimento, mas também - e eu diria sobretudo - um instrumento para comunicar valores que promovem o bem da pessoa humana e ajudam na construção de uma sociedade mais pacífica e fraterna. Pensemos na lealdade, na perseverança, na amizade, na partilha, na solidariedade. De fato, são muitos os valores e atitudes fomentados pelo futebol que se revelam importantes não só no campo, mas em todos os aspectos da existência, concretamente na construção da paz. O esporte é escola da paz, ensina-nos a construir a paz.

Nesse sentido, queria sublinhar três lições da prática esportiva, três atitudes essenciais para a causa da paz: a necessidade de “treinar”, o “fair play” e a honra entre os competidores. Em primeiro lugar, o esporte ensina-nos que, para vencer, é preciso treinar. Podemos ver, nesta prática esportiva, uma metáfora da nossa vida. Na vida, é preciso lutar, “treinar”, esforçar-se para obter resultados importantes. O espírito esportivo torna-se, assim, uma imagem dos sacrifícios necessários para crescer nas virtudes que constroem o carácter de uma pessoa. Se, para uma pessoa melhorar, é preciso um “treino” grande e continuado, quanto mais esforço deverá ser investido para alcançar o encontro e a paz entre os indivíduos e entre os povos “melhorados”! É preciso “treinar” tanto…

O futebol pode e deve ser uma escola para a construção de uma “cultura do encontro”, que permita a paz e a harmonia entre os povos. E aqui vem em nossa ajuda uma segunda lição da prática esportiva: aprendamos o que o “fair play” do futebol tem a nos ensinar. Para jogar em equipe é necessário pensar, em primeiro lugar, no bem do grupo, não em si mesmo. Para vencer, é preciso superar o individualismo, o egoísmo, todas as formas de racismo, de intolerância e de instrumentalização da pessoa humana. Não é só no futebol que ser “fominha” constitui um obstáculo para o bom resultado do time; pois, quando somos “fominhas” na vida, ignorando as pessoas que nos rodeiam, toda a sociedade fica prejudicada.

A última lição do esporte proveitosa para a paz é a honra devida entre os competidores. O segredo da vitória, no campo, mas também na vida, está em saber respeitar o companheiro do meu time, mas também o meu adversário. Ninguém vence sozinho, nem no campo, nem na vida! Que ninguém se isole e se sinta excluído! Atenção! Não à segregação, não ao racismo! E, se é verdade que, ao término deste Mundial, somente uma seleção nacional poderá levantar a taça como vencedora, aprendendo as lições que o esporte nos ensina, todos vão sair vencedores, fortalecendo os laços que nos unem.

Queridos amigos, agradeço a oportunidade que me foi dada de lhes dirigir estas palavras neste momento – de modo particular à Excelentíssima Presidenta do Brasil, Senhora Dilma Rousseff, a quem saúdo – e prometo minhas orações para que não faltem as bênçãos celestiais sobre todos. Possa esta Copa do Mundo transcorrer com toda a serenidade e tranquilidade, sempre no respeito mútuo, na solidariedade e na fraternidade entre homens e mulheres que se reconhecem membros de uma única família. Muito obrigado!"

Nota: No texto original em português, foi utilizado o termo futebolístico “fominha” que foi traduzido como 'individualista'. Na linguagem futebolística italiana, o vocábulo correspondente a “fominha” – aquele jogador que não passa a bola nunca – é “veneziano”. O termo “veneziano” pertence ao vocabulário esportivo popular e indica o jogador de futebol que, por ser dotado de boa técnica individual, excede no drible e termina por perder a bola para o jogador adversário ou por retardar a fluidez da ação do time. O termo vem da convicção que os habitantes de Veneza têm de querer fazer tudo sozinhos. Neste propósito se diz: “aquele ali é um veneziano, faz tudo sozinho”.

Fonte do site da Rádio Vaticano 
 
 

domingo, 8 de junho de 2014

CONVITE!!!




Regina Coeli: Papa reza pelo encontro de oração pela paz e diz que a Igreja deve ser capaz de surpreender



- O Papa Francisco conduziu a oração do Regina Caeli, neste domingo, 08 de junho, depois de presidir a celebração eucarística na Solenidade de Pentecostes, na Basílica de São Pedro.

"A festa de Pentecostes comemora a efusão do Espírito Santo sobre os Apóstolos reunidos no Cenáculo. Como na Páscoa, é um evento que aconteceu durante a pré-existente festa judaica, e que traz uma plenitude surpreendente", frisou o pontífice.

"O livro dos Atos dos Apóstolos descreve os sinais e frutos dessa efusão extraordinária: o vento forte e as chamas de fogo, o medo desaparece e dá lugar à coragem, as línguas se soltam e todos entendem o anúncio. Aonde chega o Espírito de Deus, tudo renasce e se transforma. O evento Pentecostes marca o nascimento da Igreja e sua manifestação pública. Surpreende-nos dois aspectos: É uma Igreja que surpreende e turba", disse Francisco.

"Um elemento fundamental de Pentecostes é a surpresa. Ninguém esperava mais nada dos discípulos. Depois da morte de Jesus se tornaram um grupo insignificante, derrotados, órfãos de seu Mestre. Em vez disso, se verifica um evento inesperado que desperta admiração: as pessoas ficam turbadas porque cada uma ouvia os discípulos falar em sua própria língua, contando as grandes obras de Deus. A Igreja que nasce no dia de Pentecostes é uma comunidade que causa admiração porque, com a força que vem de Deus, anuncia a nova mensagem, a Ressurreição de Cristo, com uma nova linguagem, a do amor universal. Os discípulos são revestidos de poder do alto e falam com coragem e franqueza, com a liberdade do Espírito Santo."

O pontífice frisou que a Igreja é chamada a ser sempre assim: "capaz de surpreender anunciando a todos que Jesus Cristo venceu a morte, que os braços de Deus estão sempre abertos, que sua paciência está sempre nos esperando para nos curar e perdoar. Foi para esta missão que Jesus ressuscitado doou o seu Espírito à Igreja".

"Atenção: se a Igreja está viva, deve sempre surpreender. A Igreja viva deve causar admiração. Uma Igreja que não tem a capacidade de surpreender é uma Igreja fraca, doente, moribunda e precisa ser internada na unidade de terapia intensiva", acrescentou o Papa.

Segundo Francisco, alguém, em Jerusalém, teria preferido que os discípulos de Jesus, impedidos pelo medo, permanecessem fechados em casa para não criar desordem. Em vez disso, o Senhor ressuscitado os levou para o mundo: 'Assim como o Pai me enviou, eu também envio vocês'.

"A Igreja de Pentecostes é uma Igreja que não se resigna a ser inofensiva. Não quer ser um elemento decorativo", disse o Papa acrescentando:

"É uma Igreja que não hesita a sair, encontrar as pessoas, para anunciar a mensagem que lhe foi confiada, mesmo que essa mensagem perturba e inquieta as consciências. Ela nasceu una e universal, com uma identidade precisa, mas aberta, uma Igreja que abraça o mundo, mas não o captura, o deixa livre, mas o abraça como a colunata desta Praça: dois braços que se abrem para acolher, mas não se fecham para segurar. Nós cristãos somos livres e a Igreja nos quer livres."

Francisco convidou os fiéis a se dirigirem a Maria, que naquela manhã de Pentecostes estava no Cenáculo junto com os discípulos. "Nela a força do Espírito Santo realizou grandes obras. Que a Mãe do Redentor e Mãe da Igreja obtenha com a sua intercessão uma efusão renovada do Espírito de Deus sobre a Igreja e sobre o mundo", disse o Papa.

Após a oração do Regina Coeli, o Santo Padre saudou os fiéis, peregrinos, famílias, grupos paroquiais e associações, presentes na Praça São Pedro.

O Santo Padre recordou o encontro de oração pela paz que se realizará, esta tarde, nos Jardins Vaticanos, entre o pontífice, os presidentes de Israel e Palestina, e o Patriarca Ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu I, "para pedir a Deus o dom da paz na Terra Santa, no Oriente Médio e em todo o mundo".

O Papa agradeceu a todas as pessoas que, pessoalmente e em comunidade, rezaram e estão rezando para o bom êxito deste encontro.

Fonte do site da Rádio Vaticano


Papa Francisco: "O Espírito Santo nos ajuda a falar com os outros e reconhecê-los como irmãos"


O Papa Francisco presidiu neste domingo, 08 de junho, na Basílica de São Pedro, a celebração eucarística na Solenidade de Pentecostes.

O pontífice iniciou a homilia citando o versículo 4 do capítulo 2 dos Atos dos Apóstolos: "Todos ficaram repletos do Espírito Santo". "Falando aos Apóstolos na Última Ceia, Jesus disse que, depois de sua partida deste mundo, iria enviar-lhes o dom do Pai que é o Espírito Santo. Essa promessa realizou-se com força no dia de Pentecostes, quando o Espírito Santo desceu sobre os discípulos reunidos no Cenáculo", frisou o Papa.

Segundo Francisco, essa efusão extraordinária não se limitou somente àquele momento, mas é um evento que se renova sempre. "Cristo glorificado à direita do Pai continua realizando a sua promessa, enviando sobre a Igreja o Espírito que dá vida, que nos ensina, nos recorda e nos faz falar", disse o Santo Padre que acrescentou:

"O Espírito Santo nos ensina: é o Mestre interior. Ele nos guia para o caminho certo, através das situações da vida. Ele nos ensina a estrada, o caminho. Nos primeiros tempos da Igreja, o Cristianismo era chamado de 'o Caminho', e Jesus é o Caminho. O Espírito Santo nos ensina a segui-lo, a caminhar em suas pegadas. Mais do que um mestre de doutrina, o Espírito é um mestre de vida. Faz parte da vida o saber e o conhecer, porém, dentro do horizonte mais amplo e harmonioso da existência cristã."

O Papa frisou que "o Espírito Santo nos lembra, nos faz recordar tudo o que Jesus disse. É a memória viva da Igreja. Ele nos faz recordar e entender as palavras do Senhor. Este recordar no Espírito e graças ao Espírito não se reduz a um fato mnemônico, é um aspecto essencial da presença de Cristo em nós e na Igreja".

"O Espírito da verdade e da caridade nos faz lembrar tudo o que Cristo disse, nos faz entrar plenamente no sentido de suas palavras. Isto exige de nós uma resposta: quanto mais a nossa resposta for generosa, mais as palavras de Jesus se tornam vida em nós, tornam-se comportamentos, escolhas, gestos e testemunho. O Espírito nos recorda o mandamento do amor e nos convida a vivê-lo", disse ainda o Francisco.

Segundo o pontífice, "um cristão sem memória não é um verdadeiro cristão: é um homem ou uma mulher prisioneiro do momento, que não sabe valorizar sua história, não sabe lê-la e vivê-la como história de salvação. Com a ajuda do Espírito Santo, podemos interpretar as inspirações e os acontecimentos da vida à luz das palavras de Jesus. Assim, cresce em nós a sabedoria da memória, a sabedoria do coração, que é um dom do Espírito. Que o Espírito Santo reavive em nós a memória cristã!"

O Papa disse ainda que "o Espírito Santo nos faz falar com Deus e com os homens. Ele nos ajuda a conversar com Deus na oração. A oração é um dom que recebemos gratuitamente; é diálogo com Ele no Espírito Santo, que reza em nós e nos faz dirigir a Deus chamando-o de Pai, Papai, Abba. Isso não é apenas um modo de dizer, mas é a realidade. Somos realmente filhos de Deus".

"Todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus", disse o pontífice citando a Carta de Paulo aos Romanos. "O Espírito nos faz falar com os homens em diálogo fraterno. Ele nos ajuda a falar com os outros e reconhecê-los como irmãos e irmãs, a falar com amizade, ternura, compreendendo as angústias e esperanças, as tristezas e alegrias dos outros. O Espírito Santo nos faz falar aos homens na profecia, isto é, tornando-nos canais humildes e dóceis à Palavra de Deus. A profecia é feita com franqueza para mostrar abertamente as contradições e injustiças, mas sempre com mansidão e intenção construtiva", frisou o Santo Padre.

"Saciados com o Espírito de amor, podemos ser sinais e instrumentos de Deus que ama, serve e doa a vida. O Espírito Santo nos ensina o caminho, nos recorda e nos explica as palavras de Jesus, nos faz rezar e chamar Deus de Pai, nos faz falar aos homens no diálogo fraterno e na profecia", disse ainda o pontífice.

"No dia de Pentecostes, quando os discípulos ficaram cheios do Espírito Santo, esse foi o batismo da Igreja que nasceu e saiu para anunciar a todos a Boa Nova. Jesus foi peremptório com os Apóstolos: não deveriam se afastar de Jerusalém antes de receberam do alto a força do Espírito Santo. Sem Ele não existe missão, não existe evangelização", concluiu Francisco


Fonte do site da Rádio Vaticano