sexta-feira, 19 de julho de 2013

Organização da JMJ Rio 2013 emite nota oficial com posicionamento sobre custos do evento



"A Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Rio 2013 é um evento único, de grandes proporções e se diferencia pelo aspecto humano, já que busca promover reflexões que visam a construção de uma sociedade mais justa e fraterna", diz a nota oficial do Comitê Organizador Local (COL) da JMJ Rio 2013 com o posicionamento do órgão em relação ao custo do evento que será realizado no Rio de Janeiro na próxima semana, entre os dias 23 e 28 de julho, com a presença de milhares de jovens de várias partes do mundo, e também com a presença do Papa Francisco, o primeiro Papa latino-americano, em sua primeira viagem apostólica internacional.

Segundo a nota, serão gerados mais de 20 mil empregos diretos com a realização do evento, estimando um impacto econômico de mais de meio bilhão de reais. "Para sua realização são necessárias inúmeras parcerias. As fontes de financiamento da JMJ vão desde patrocínios privados a doações de pessoas físicas", afirma.

Para o COL, o custo total da organização do evento ainda está sendo definido e é variável em função do número final de participantes e inscritos. A estimativa do órgão é que o custo fique entre R$ 320 e R$ 350 milhões. "Cerca de 70% desse custo será viabilizado pelas contribuições dos peregrinos, que variam entre R$ 106 e R$ 600. O custo da JMJ é viabilizado também através de doações espontâneas, produtos licenciados que geram royalties para o evento, patrocínios e parcerias", diz a nota.

O Comitê Organizador Local sublinha seus atuais patrocinadores: Bradesco, Itaú, Santander, Ferrero, Estácio, Nestlé, McDonald's e as agências Tam Viagens e Havas. A nota afirma que estes patrocinadores aparecem de diferentes maneiras com investimentos em dinheiro, prestação de serviços e uso de seus produtos no evento. "Até o momento cerca de R$ 20 milhões foram arrecadados entre patrocínios e eventos de arrecadação promovidos pela JMJ (como Feijoada JMJ, coletas, rifas, venda de produtos, etc)".

"A participação do poder público na JMJ Rio 2013 se dará nas questões de sua competência que envolvem a visita de um chefe de Estado, além de questões gerais da realização do evento como logística, mobilidade urbana, segurança pública, transporte, comunicação e assistência ao peregrino. Bem como a disponibilização de espaços para acolher peregrinos", disse a nota em alusão à onda de discussão que se tem gerado pelos possíveis gastos públicos com a vinda do Papa ao Brasil na próxima semana.

Por fim, a nota cita a última Jornada Mundial da Juventude, que ocorreu em 2011 na Espanha, onde o impacto econômico foi de aproximadamente 920 milhões de reais e foram gerados 3 mil postos de trabalho em Madri e 5 mil no território espanhol. "Soma-se à questão financeira o impacto sobre a imagem do Rio de Janeiro e do Brasil no mundo, gerando um valor econômico, principalmente turístico", conclui o posicionamento. (VH)

Da redação do Portal Ecclesia
 
 

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